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Atualizado: 8 de junho de 2025
A mulher portugueza, até esse momento crisalida do amor, rompe o casulo da sua intelligencia, da sua dignidade e do seu coração e entra a deslumbrar-nos com o resplendor do espirito e do sentimento, mais tarde revigorado por outras influencias derivadas em grande parte da exuberante erudição que veiu da Renascença. O seu vôo eleva-se, e no reinado de D. João II a mulher da côrte já verseja e franqueia o seu entendimento a estudos profundos. A primeira verdadeiramente notavel, que se nos depara, é D. Filippa, filha do infante D. Pedro, trazendo pela mão sua sobrinha, a infanta D. Joanna, por ella educada e para quem traduziu do latim o Tratado da vida solitaria; tão culta, que escreveu notas politicas, cuja importancia resalta na Pratica ao Senado de Lisboa, quando se receavam tumultos na capital, e tão artista, que era a illuminadora das suas obras. Em seguida tres rainhas exercem uma acção decisiva no theatro portuguez: D. Beatriz, mãe de D. Manuel, D. Maria, sua mulher, e D. Leonor, viuva de D. João II.
E soberbo de si, não satisfeito A seu profundo, e vasto pensamento, Co'a tócha acceza da Razão diante, Abre, piza, franqueia ignóta estrada, Que mais, e mais se aplaina, e mais s'estende C'o porfiado estudo, e os homens leva Ao Templo augusto da immortal Verdade, Que escondido não he qual foi primeiro.
Onde o claro Sebéto as aguas volve, E ao perto ouve bramir, troar escuta Do medonho Vesuvio o seio horrendo, Chega de Newton a sciencia, e chega O desejo de abrir com aureas chaves Da recatada Natureza o Templo, Orlandi, e Galiani aos astros sobem, O grão Maraldi lhes franqueia a estrada; Com Cassini outra vez s'exalta o Mundo.
Das damas da côrte de D. João III, dizia Jorge Ferreira de Vasconcellos: «todas são mui próvidas em não estarem sobre uma amarra por não ser como o rato que não sabe mais que um buraco» e talvez pensasse em Camões quando escrevia: «Elle cuida que por discreto e galante ha de vencer tudo: eu quizera-lhe muito mais dinheiro que todas suas trovas, porque este franqueia o campo, e o al é martellar em ferro frio ».
Em vista do exposto, os escrupulos patrioticos que podessem originar-se do art. 1.º do tratado de Lourenço Marques, só poderiam ter logar na mente de quem ignorasse as disposições do dito tratado de 1842. O artigo 2.º «Franqueia os portos e os rios dos referidos dominios aos subditos de ambas as nações para commercio e navegação nas condições estabelecidas para os respectivos subditos.»
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