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O infante D. Duarte ia vestido á flamenga em cavallo de brida, e a infanta sua mãe em umas andas, ricamente guarnecidas, acompanhada por D. Catharina. D. Maria cavalgava em mula com andilhas de preciosa chaparia de ouro. De vespera haviam chegado os pagens e monteiros com numerosas matilhas de lebreos, sabujos e outros cães, e boas aves de presa.

Era embaixador portuguez em Hespanha D. Alvaro da Costa, que ali fôra pedir a mão da infanta D. Leonor para el-rei D. Manuel. Foi ainda o citado bispo de Burgos que demoveu todas as duvidas. Fernão de Magalhães iria finalmente á descoberta. Decorreram seis mezes entre a assignatura do contracto e a partida de Magalhães.

A fria ambição calculadora era commum ás duas irmãs. A aia da infanta, por quem o infeliz e louco D. João se namorára com paixão, preparára-lhe cuidadosamente uma entrevista, á noute, no seu quarto. Quando o infante chega, soffrego de amor, um altar e um padre diante do leito. Casemo-nos primeiro, amaremos depois.

Quando Henrique IV recolheo a Madrid, recebeu dos sublevados uma exposição, na qual lhe participavam o consorcio da infanta, e as condições, em que se effectuára; sem deixarem, para maior ludibrio, de solicitar o perdão do seu rei, por haverem, sem seu beneplacito, preparado e conseguido tão auspiciosa união.

Não se imagine, porém, a mulher da Edade-média um ser apenas formado de crueldade e amor; menos se supponha D. Thereza uma similhante creatura. A condessa, infanta ou rainha de Portugal porque de todos estes titulos usou era tambem sagaz e astuta, qualidades que o filho veiu a herdar com o sangue.

A Rainha D. Isabel ao tempo d'estas festas era prenhe da primeira vez, e pario em Cintra um filho, que houve nome o Principe D. João, e em menino logo falleceu, e depois pario logo a Infanta D. Joana, que sempre se chamou Princesa até o anno que vinha de mil e quatrocentos e cincoenta e cinco, em que o Principe D. João nasceo, e depois se chamou Infante, e falleceu honestamente sem casar nem obrigação de religião dentro no mosteiro de Jesu d'Aveiro, em idade de XXXVI annos no anno que vinha de mil e quatrocentos cincoenta e seis, e no anno de mil e quatrocentos cincoenta e sete El-Rei se foi a Evora, onde o Infante D. Fernando seu irmão, segundo alguma opinião, teve com elle alguns requerimentos a que El-Rei, segundo sua vontade não satisfez.

Uma Princeza nossa vivia tambem ali: uma irmã do proprio Rei de Portugal: a Infanta Dona Maria, casada em 1354 com o irmão do Ceremonioso, o celebre Infante Dom Fernando que estivera para ser-lhe anteposto na herança da Corôa aragoneza; que generosamente lh'a conservára quando á frente da formidavel Union, e que acabára por lh'a defender com as armas na mão.

O que é certo é que demorando-se a Dispensa, se é que chegára a ser pedida pelo Rei de Aragão, o que é duvidoso, e como ao mesmo tempo se protrahia o começo da estipulada campanha, Dom João Affonso voltou a Portugal sem a Infanta, mas com a coroa «marchetada de aljofares», o que evidentemente não parecia indicar uma perfeita confiança de que ella tivesse de servir muito breve.

Durante o noviciado, que principiou em 1560, Agostinho Pimenta parecia por vezes entrever nas suas visões monasticas a formosa imagem da aiasinha da infanta, e então era o descer da serra de Cintra e vir em cata d'essa visão, que o podia salvar antes que as portas do conventinho de Santa Cruz se fechassem eternamente sobre elle.

«Depois da missa, voltando o Legado ao seu quarto encontrou á porta da camara ducal, esperando-o em , a infanta D. Isabel, filha do defuncto duque D. Jaime, viuva do infante D. Duarte, filho d'elrei D. Manuel...... Trazia um vestido preto afogado, coberta quasi toda com o manto: é de estatura alta e direita, de idade de sessenta annos.

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