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Se João Borges, ao atravessar as ruas de Lisboa n'essa peregrinação estopante, longe de se sorrir para os amigos e conhecidos, bem disposto, com o ar de quem não teme as garras da auctoridade, evidenciasse uma gravidade de compostura equivalente á gravidade da sua situação, então, sim, então é que a opinião seria e pacata o olharia como um martyr da Ideia e o lastimaria por não haver chegado ao fim da sua obra demolidora.

64 "Dos cavalos o estrépito parece Que faz que o chão debaixo todo treme; O coração no peito, que estremece De quem os olha, se alvoroça e teme: Qual do cavalo voa, que não desce; Qual, com o cavalo em terra dando, geme; Qual vermelhas as armas faz de brancas; Qual com os penachos do elmo açouta as ancas.

Ferido no seu orgulho, julgou conveniente o morgado dar-lhe desde logo a lição projectada, e forçando um sorriso que o tornava mais feio, respondeu: Quem não deve, não teme, e se eu tivesse que receiar das justiças, ou não estaria á mercê d'ellas, ou a minha porta achar-se-ia guardada, com o direito de que sempre usaram em Portugal fidalgos de solar. Trocaram um olhar fr. Angelico e o morgado.

Ha-de vencer o justo, que sou eu, tão certo como seres castigado, que és o despresivel. N'esse caso provou-se a innocencia da menina? Provou-se que és um salteador infame e cobarde, da honra dos que te chamam amigos e te sentam á sua meza, que é o mesmo. que me insultas! se não apresentas as provas! Quem desce a isso, biltre! Teme o castigo e não peças as provas!

A Moura se despede do Romeyro So por representar honestidade, Que alli se detivera o dia inteyro, Segundo que isso pede a mocidade, Sobindo vay a Moura pello outeiro, Ligeiro, e com gram vellocidade, Porque parece que hia ja tardando, E teme que o tardar lhe vão notando.

Em quanto no secreto amado ninho Não acha aquelle, que busca e ama, No canto, a nós alegre, triste chora, Porque teme perder a quem namora.

Não iremos tão longe, mesmo porque não está ainda averiguada a certeza da perseguição de que se diz ter sido victima de Miranda, mas, dado que a escrevesse com uma intenção de desforra, nem por isso se deixará de avaliar em seu justo valor a famosa carta. Em a dirigida a João Ruiz de de Menezes, o poeta insiste em os perigos que teme para o paiz.

Hum temor tal me chega a tal extremo, Que, vencido d'hum triste esquecimento, No mar me cahe da mão o duro remo. E quando a branca vela sólto ao vento, Tão descuidado vou do fiel leme, Que me leva a perder meu pouco tento. Mas quem arde por ti, quem por ti treme, Os seus maiores riscos não receia, Os teus que sente mais, muito mais teme.

Ficou livre, e ficámos livres; mas n'esta mutua liberdade que nós reconheciamos, parece que nos deviamos estreitar em amisade de irmãos, em desenvolvimento de interesses, em aspirações de idéas. Assim não acontece. O povo brazileiro declara guerra de exterminio ao povo portuguez. A indolencia teme a concorrencia da actividade; o homem perguiçoso e somnolento aborrece o homem trabalhador.

A daruos o parabem chega minha confiãça. nem toda desuanecida nem toda desconfiada. Galas tras de muitas Cores porem todas desmayadas ou seja pelo que intenta ou seja pelo que alcança Lixboa a cor de ciume e Londres a da Esperança lhe da; porem certo he que vos lhe eis de dar a gala E revestida toda de vossa grandesa e fama nam teme ser atrevida menos ser vituperada.

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