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Se a ferida se apresenta curavel, o soldado é besuntado com os unguentos nativos, e isolado nas senzalas. Se a ferida é incuravel ou muito grave, o cirurgião, com uma lanceta, corta subtilmente uma arteria do homem, que expira em poucos instantes sem soffrer. Ainda bem que chega, Quartelmar! gritou o barão. Eu não posso comprehender o que quer esta gente... Parece que vamos ser cercados!

Alli folga o poeta Nos desvarios seus; E nessa paz que o cerca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente; E sóbe, e cresce, e immensa, Nos ceus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor: Do vagalhão nas ribas Expira o vão furor.

Não foste grande aqui; mas são pequenos Quantos ousão rasgar comtigo as sombras, Em que Deus quiz guardar mysterios tantos. No Templo Filosofico dest'arte Tu mereceste hum tumulo sublime, Que he seu mais nobre altar; não pompa infausta, Qual ser dos Reis o mausoleo costuma; Neste a gloria se acaba, o nome expira; O teu dalli começa, e dalli manda Raios de luz a esclarecer o Mundo.

Mysterio... Não sei... Mas sei que sempre ha-de arder e brilhar, Quer tivesse incendiado o craneo de Tiberio, Quer tivesse aureolado a fronte de Joanna Darc. Sim, creio que depois do derradeiro somno Ha-de haver uma treva e ha-de haver uma luz Para o vicio que morre ovante sobre um throno, Para o santo que expira inerme n'uma cruz.

Para o velho cantor eram fugidos ai! como luz que para sempre expira, os bellos tempos jovens e lusidos, as mulheres ideaes que o Amor inspira! Rotos, á chuva, os tragicos vestidos, posta de parte, empoeirada a lyra, achava-se hoje n'uma rua, ó mundo, velho, faminto, pobre, e moribundo! Sem ousar mendigar, como um vadio, vaga nas ruas da Cidade egoista. A tarde chega, o bello sol fugiu.

Em 1449 o conde d'Abranches, Alvaro Vaz d'Almada, expira em Alfarrobeira, rodeado de cadaveres e cançado de derribar seus contrarios, defendendo a honra e innocencia do grande infante D. Pedro; porque, cavalleiro, cria na virtude d'outro cavalleiro, do seu amigo, a quem antes da batalha, cujo exito d'antemão ambos sabiam, jurára sobre a hostia consagrada não sobreviver.

Um dia esfiarei todo o rosario da Innocencia e da Fome aventureira, do Luxo, do Egoismo solitario, do Genio soluçante na trapeira, da Virtude embrulhada em seu sudario, pedindo esmolla á sua irmã rameira, e o Crime dando bailes d'apparato, em quanto o Justo expira no grabato.

mas ninguem sequer presume que o meu coração expira na mortalha do ciume. *Na floresta* Conversa nos abetos a bafagem, Nas franças range o vento compassado E á matilha esquivando-se um veado Pasma de vêr no bréjo a sua imagem. Que rumor tão subtil, que doce agrado, Poesia terna e perfida, selvagem, Em que os echos se arrastam na folhagem Entre doceis de musgo avelludado.

Alli folga o poeta Nos desvarios seus, E nessa paz que o cérca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente: E sóbe, e cresce, e immensa Nos céus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor; Dos vagalhões nas ribas Expira o vão furor

Ao longe o sol declina; sobre as ondas arde. Soltando a voz sonora n'um murmurio suave expira a tarde.

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