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Atualizado: 25 de setembro de 2025
Albuquerque que em saude reunia á força physica a grande força moral da alegria era homem de muitas graças e motes, e em algumas melancolias leves, no tempo de mandar, soltava muitas, que davam prazer a quem estava de fóra, assim tocado de morte por uma enfermidade que não perdôa nunca, reune conselho de capitães, nomeia o seu successor põe bôa ordem em todos os negocios da administração da India, escreve a el-rei a famosa carta, modelo de hombridade e de independencia, cujo autographo se conserva na Torre do Tombo, despede-se do rei de Ormuz, e faz-se ao mar em um dos seus navios, onde expira, tendo fulminado a incompatibilidade das monarchias com o direito por via da conhecida phrase: mal com o rei por amor dos homens, mal com os homens por amor do rei.
Mas se «o Christo» foi o Verbo; se o Verbo foi o sol; se o sol é ainda agora a vida do genero humano; se a Cruz é o unico pezo que faz crescer a quem a soffre; se na terra não ha luz senão a que vem de cima; se toda a negação expira nos labios de quem chega a ouvir como se amiudam os anhélitos do estertor, forcejae, forcejae para restituir, ó vós que ainda o podeis, ao santuario do Deus vivo os unicos sacerdotes que elle conhece, ao Povo os unicos oráculos em que elle pode crer, ás miserias o seu antigo e tão amado refugio, aos vicíos e aos crimes o dique onde já tantas vagas suas rebentaram em flor, e refugiram.
Oh perda!...Oh Albion, manda os teus raios Elles podem vedar barbaro incendio. Corre, e na Hespanha pulveriza os monstros, Que onde quer que do corpo a sombra espalhão, Turva se o ar, se esteriliza a terra, Da vida, e da sciencia amor expira. Em quanto além do Vistula rompendo D'honra, e valor o sufocado incendio Desfeicha o raio, que talvez da Europa De huma vez para sempre a injuria vingue.
O teu nome gemido docemente Com toda a fé d'um martyr em Jesus, Se acaso já em Christo pôz um crente A fé que eu em ti puz! A fé, mais o amor! Porque elle expira Sem que a ninguem lhe estale o coração, E eu, se essa cruz dos olhos me fugira, Sobrevivia? Não! Astro do meu amor! Meus olhos sempre inquietos Que posso até dizer, Só acham n'alma objectos Que os possam entreter;
Aos maniatados corpos traspassando Do silencio nocturno a amiga turba, Que se farta no sangue miserando, E o socego do publico perturba, Huns entregaõ o peito ao golpe duro, Sem remedio saõ outros aprehendidos; Huns escolhem o mar por mais seguro, Outros escapaõ sim, mas escondidos; Este cahe, outro expira, aquelle geme, Correm rios de sangue, e tudo treme.
Então, n'um relance, do azul transparente, Surgindo mais alvas que a lua nascente, Duas pombas que descem e voam a par, Nos braços da forca vieram poisar... E a linda Pastora dos olhos castanhos, Tão longe da serra, cercada de estranhos, Sem ter um gemido, sem ter um lamento, Expira na forca... Mas n'esse momento,
Mas ao longe, á distancia onde a leva a Saudade, Tão esbatida vae essa triste canção, Que não desperta já commoção nem piedade: Encanta o ouvido, mas não chega ao coração. E o Cysne, abandonado ao seu destino, expira, Hallucinado e só, sob o silencio agreste, Pensando que no azul, como um mar de saphira, Os astros a luzir são a geada celeste... A Luiz de Magalhães
Quando o sol no horisonte se retira Esvoaça em redor de mim sósinha; Tambem esta alma, soffrega, mesquinha Por ti enfeitiçada geme, expira. Ella na espuma branca, qual arminho Foge no mar á raiva dos açores Não perdendo a lembrança do seu ninho Só tu na primavera dos amores, Como vibora occulta em rosmaninho, De mim te olvidas na estação das flôres. *Garibaldi*
Haja um ente que prese inda algum resto D'existencia senil! viva aspirando Sobre o leito da dor um ar pesado, Erguendo a custo a trémula cabeça! Para nós são as relvas florescentes! Emquanto ess'alma expira lentamente, Foge a toda a pressão d'um salto a nossa! Possa ainda ufanar-se esse cadaver, Da cova estreita e do marmoreo tumulo Que a vaidade dos seus lhe consagrára!
Digamos d'este homem que se nos revela sympathicamente em frente d'um filho que chora, e ao lado do velho que lhe expira nos braços. Damião Ravasco era o seu nome. Gentil corporatura de mestiço. Feiçoens levemente denunciativas da origem indiana de sua mãe. Olhos fulgurantes.
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