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Tenho visto a blasphemia que condemna, a lagrima que queima ensanguentada, a lagrima que gela e que não corre, como um desejo qu'estacou, e morre!» E continuou a olhal-o fixamente com o seu olhar tragico e marmoreo, e um suspiro vibrou profundamente dolorido, no vasto dormitorio.

Era branca, mas não d'esse branco importuno das loiras, nem do branco terso, duro, marmoreo das ruivas sim d'aquella modesta alvura da cera que se illumina de um pallido reflexo de rosa de Bengalla.

Parecia-me que o sorriso aberto e expansivo do pae Dumas havia de accentuar-se sympathicamente ao encarar com o meu assombro extatico; que a voz mordente de Voltaire se amolleceria para acolher em mim a mais fervente enthusiasta do espirito francez; que Beaumarchais me contaria, entre risonho e caustico, uma nova travessura de Figaro, uma nova paixão de Cherubin; que Molière, descendo do seu pedestal marmoreo, me diria ao ouvido uma d'aquellas profundas reflexões satyricas que elle não poupára ás bas-bleus do seu tempo!

A vida prometteu-lhe a felicidade, e ella vôa, sem cançar nunca, atraz da sombra errante que lhe foge! Allumiada, a intermittencias rapidas, pela cruel faculdade critica que é a sua superioridade e o seu martyrio, ella despenha por suas proprias mãos do pedestal marmoreo o idolo que as suas proprias mãos ali tinham erguido. Que importa?

E continuou a olhal-o fixamente com o seu olhar tragico e marmoreo, e um suspiro vibrou profundamente, dolorido, no vasto dormitorio. Como atravez d'um sonho incoherente, n'este sonho da vida transitorio, O Genio leu, no seu olhar parado, todo o luto e terror do seu Passado. «Ah! sei quem tu és, o Genio clama na rapida scentelha d'um delirio.

Era branca, mas não d'esse branco importuno das loiras, nem do branco terso, duro, marmoreo das ruivas sim d'aquella modesta alvura da cera que se illumina de um pallido reflexo de rosa de Bengalla.

Desde esse dia, olhava com um romantico interesse, procurava a antiga belleza d'esse rosto marmoreo, amortalhado em vida, o capuz do habito cortado em bico sobre a testa, os labios cerrados n'um silencio desesperador...

Haja um ente que prese inda algum resto D'existencia senil! viva aspirando Sobre o leito da dor um ar pesado, Erguendo a custo a trémula cabeça! Para nós são as relvas florescentes! Emquanto ess'alma expira lentamente, Foge a toda a pressão d'um salto a nossa! Possa ainda ufanar-se esse cadaver, Da cova estreita e do marmoreo tumulo Que a vaidade dos seus lhe consagrára!

Um insulto cruel Fez agitar um dia o lodaçal enorme, Houve gritos de raiva, amarguras de fel Mas tudo passou! E o povo dorme... dorme! O derradeiro arranco! Ao pobre muribundo Não resta d'esperança um lampejo fugaz, Hoje existe sómente a mostrar-nos ao mundo Um sepulcro marmoreo, um funebre aqui jaz.

Sobem, crescem mil sombras pelos muros, D'um bronzeo lampadario á luz distante, Sob as curvas da abobada ondulante Que estampa os arcos no marmoreo chão. O côro é largo e bello. Ali se abriga, D'um capitel nos rendilhados folhos, Um satyro, que ri, piscando os olhos, Lascivo como Pan. Dizer parece á cathedral antiga: «Porque me tens aqui, mostras-te ufana? Pobre igreja catholica-romana!