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E partirei talvez sem lhe deixar, Na memoria, esse interno e fundo olhar, A comovida imagem do meu sêr... Tarde. Vagueio por um outeiro. Sua Imgem chimerica fluctua, Deante de mim, no espaço: é nevoeiro Vestindo de emoção a terra nua... E como na minh'alma se insinua Aquele etéreo Vulto... amôr primeiro! Ouço-o falar, fóra, á luz da lua. Vejo-o brincar na sombra do terreiro.

Vae declamando um comico defunto, Uma platêa ri, perdidamente, Do bom jarreta... E ha um odôr no ambiente A crypta e a , do anachronico assumpto. Muda o registo, eis uma barcarola: Lirios, lirios, aguas do rio, a lua... Ante o Seu corpo o sonho meu fluctua Sobre um paúl, extática corolla.

Morto Albuquerque, as cousas da India voltam ao estado anterior; e abandonada a politica imperial, torna-se á politica maritima; ou antes o dominio fluctua ao acaso, indeciso entre os dois planos. Lopo Soares proseguiu ainda as guerras de conquista, acabando de avassallar Ceylão e as Molucas.

Porque se via Auzenda tão pensativa olhando do seu balcão para a corôa do outeiro, que fica defronte? Cordova e Granada, os dous Edens da formosura, entre mil não se ufanavam de possuir perola de egual valia. Aquella belleza era sem par. Sorria-lhe o ceu nos labios; ondeavam os cabellos em tranças d'ouro soltas á briza; e os olhos azues, aonde amor suspira, oh! quem podéra vencel-os depois de vencidos por elles! Delgado cinto aperta-lhe as roupas no corpo esbelto. O veu de tisso bordado ora folga livre com o vento, ora desce em pregas graciosas sobre o seio palpitante. Ao raiar da alva tinha saido. Os pés, como os da corsa gentil, que a acompanha, fogem tão leves, que mal trilham os musgos das fragas na serra ingreme. As rozas accendem o rubor na face assetinada desmaiando os lyrios. Boninas e cecens tecem a coroa silvestre pousada na fronte. Ajoelhou á cruz solitaria, e a oração matinal subiu casta e pura do coração ao throno do Senhor, no meio das fragrancias da aurora. O vestido branco desenha confusamente as fórmas, e visto de longe fluctua nos vapores da madrugada. Dir-se-hia visão celeste que os raios da primeira luz vão desvanecer. Ella a chegar, e um cavalleiro a correr do lado opposto. O açor do Douro remata-lhe o capello de aço.

Alli folga o poeta Nos desvarios seus, E nessa paz que o cérca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente: E sóbe, e cresce, e immensa Nos céus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor; Dos vagalhões nas ribas Expira o vão furor

Elle é feito de sete duras, maravilhosas, rutilantes camadas de crystal; por cima d'ellas constantemente rolam as grandes aguas; sobre as aguas fluctua n'um fulgôr o espirito de Jehovah... Estas laminas de crystal, furadas como um crivo, resvalam umas sobre as outras com uma musica dôce e lenta que os prophetas mais queridos por vezes ouviam... Elle mesmo, uma noite que orava no eirado da sua casa em Silo, sentira por um raro favor do Altissimo essa harmonia, tão penetrante e suave que as lagrimas uma a uma lhe cahiam nas mãos abertas... Ora nos mezes de Kisleu e de Tebeth os furos das laminas coincidem, e por elles cahem sobre a Terra as gotas das aguas eternas que fazem crescer as searas!

Foram seu rumo, Fugiram da ralé: Crestava-lhes a aza o escuro fumo Do escuro auto-de-fé. O balsão do Impudor fluctua ao vento, Nos tragicos festins...

Lançam os do rebocador a nova amarra a cada approximação das barcas; e a amarra, que fluctua ao acaso um traço de oiro, colleia, desmanchada, as cristas das ondas que a retorcem, simulando enguli-la.

E um dia a humanidade inteira, oceano em calma, Ha-de fazer, na mesma aspiração reunida, Da razão e da os dois olhos da alma, Da verdade e da crença os dois polos da vida. A crença é como o luar que nas trevas fluctua; A razão é do céo o explendido pharol: Para a noite da morte é que Deus nos deu lua... Para o dia da vida é que Deus fez o sol.

Este grito Repetiram-no os ecchos inteiro; E, bem como em resposta á pergunta, Retumbou: Está o mosteiroPouco ha inda, na alta noite Passava no espaço a lua, Dos ulmos a cima ondeava Negra, qual ora fluctua: Mas tenebroso silencio Não ía, como ora vai: Bradava o sino da torre Aos monges dizendo: orae.» E pelos vidros córados Reverberava fulgor; De passos no longo claustro Soava tenue rumor.

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