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O braço omnipotente do vandalismo estendeu-se para os sepulchros; as campas estalaram e os ossos de nossos avós lançaram-se aos cães e rolam pelo das estradas e pelas immundicies das ruas. As inscripções lapidares vão-se enterrando por alicerces e paredes, não á face destas, porque ahi alguem ainda poderia lê-las; mas no fundo dos cavoucos ou no amago dos muros.

Outro Alguem faz por nós o que eu vos faço: Com suprema bondade e sapiencia, Rege os mundos que rolam pelo espaço! Esse Alguem é o Amor por excellencia, O formidavel e invisivel braço, E o olhar que nunca dorme==a Providencia==! Lisboa, 1885.

A coisa não lhe desagradava realmente, chegava para charutos, o resto viria, e acariciava a ideia de especulações estranhas, d'um arrojo funambulesco que o fizessem rapidamente rico, que lhe dessem um trem magnifico, cavallos de raça, um palacio luxuoso, de vastas escadarias de marmore; o Banco seria o meio, o caminho de chegar; sempre affagara o pensamento de se introduzir n'uma d'aquellas machinas de numerario, onde se rolam as cifras volumosas, como na roleta as moedas baratas; mas era estupido estar ali preso, amarrado como um macaco; o trabalho causava-lhe um tédio mortal.

No meio da ebriedade do sangue, baralham-se amigos e inimigos; as espadas faiscam nas espadas; as lanças, topando em cheio nos escudos, nos capacetes, nos arnezes dão um som profundo, que se mistura com o estalar d'aquellas que voam despedaçadas; muitos ginetes correm á solta, nitrindo d'espanto e de terror; muitos cavalleiros pelejam a ; e os elmos e cervilheiras rolam pelo chão fendidos e amolgados.

Quem lhe dera a ella encontrar ainda vivo o pae, vel-o com a sua jaqueta azul e o seu collete vermelho, como na noite da Piedigrota, mas o publico chama-a, e acclama-a, e ella sente deslisar-lhe nas faces a chuva das petalas, algumas das quaes rolam humedecidas com uma lagrima!

Vêde-o na gavia Da negra galé, De braços cruzados, Immovel, em ; E a náu que arfa e voa Na fremente via, Ferindo na esteira Fugaz ardentia; E d'Africa as praias, Que a vão fugindo, E as vagas, que rolam, Distantes mugindo. Em roda o silencio: No céu noite escura: E o peito do triste Confrange a amargura.

Os ceguinhos com a côr dos barros, Ou que a poeira no suor mascarra, Chegam das feiras a tocar guitarra, Rolam os olhos como dois escarros! E os pobres mettem medo! Os de marmita, Para forrar, por anno, alguns patacos, Entrapam-se nas mantas com buracos, Choramingando, a voz rachada, afflicta.

Os seculos rolam; e sempre immutaveis farrapos lhe cobrem o corpo, e sempre debaixo d'elles, através do longo dia, os homens labutarão e as mulheres chorarão. E com este labor e este pranto dos pobres, meu Principe, se edifica a abundancia da Cidade!

Quer, admirando os esplendores dos ceus, ou mergulhando a vista nas aguas do Oceano, dizia com desprezo «misera humanidade, que nunca saberás o que são, e para que são, aquellas centenas de milhões de astros que rolam séculos sem fim no espaço, obedecendo a leis immutaveis. Frageis creaturas que somos!

Murcharam os prados e ali, onde exalaram suave embriaguez do seu frescor, levanta agora o vento nuvens ásperas de calcinado da terra nua. Rolam no chão as palhas trituradas como restos de vidas insepultas. São troféus do Estio em sua glória. São os despojos que arrasta na vitória, na ufania cruel do seu triunfo. São mistérios duma maternidade santa e dolorosa.

Palavra Do Dia

dormitavam

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