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Atualizado: 7 de junho de 2025
Quando desponta pallida No firmamento a lua, E que inda incerta e trémula, No mar azul fluctua Co'a viva cor da purpura A frouxa luz do sol!... Quem passe pelo tumulo Que encerra a virgem bella, Quebre o silencio tetrico A orar prece singela Por essa que a existencia Deixára inda em botão!
Unidos desde então por invisiveis laços, Quando o Amor emprehende a mais simples jornada, Vae a Demencia adeante a conduzir-lhe os passos. A José Coelho da Motta Prego Como a concha de nácar luminoso. Em que Venus surgiu, risonha e nua, A Galera vogava ao sol radioso Com a graça d'um Cysne que fluctua.
Espirito que passas, quando o vento Adormece no mar e surge a lua, Filho esquivo da noite que fluctua, Tu só entendes bem o meu tormento... Como um canto longinquo triste e lento Que voga e sutilmente se insinua, Sobre o meu coração, que tumultua, Tu vertes pouco a pouco o esquecimento...
O discipulo amado de Jesus não jubilaria tanto, se visse quebrar os sete sêllos do livro que elle viu na visão do Apocalypse, como eu jubilei quando, a par de outras revelações, soube que o individuo que fluctua na fornalha accêsa pelo sopro eterno é o anjo que as lendas piedosas figuram no purgatorio, dando a mão aos que lá se purgam das culpas temporaes para subirem ás regiões do premio eterno.
O auctor do opusculo fluctua a cada passo: a propriedade litteraria ora consiste na idéa formulada, ora só na fórma da idéa.
E em breve só boiava um tenue vulto branco No mar onde fluctua o espirito de Deus! Mais tarde á beira-mar chegava a pura imagem Da mais casta mulher que em vida pude ver. Detinha-se distante: a espuma da voragem Só meia extenuada aos pés lhe ia morrer! O immenso mar, porém, crescia a cada instante Mais turvo e mais veloz! depois... Não quiz vêr mais.
Em breve ao lado do estreito tumulo onde ella repousava ia juntar-se o cadaver do pae! Sobre as ondas do mar azul ferrete, Sem limites são nossos pensamentos, E como as ondas nossas almas livres, Por quanto alcança a doidejante briza Cobrindo a vaga de fervente escuma Nós temos uma patria! Eis os dominios Onde fluctua o pavilhão que é nosso, Sceptro a que devem humilhar-se todos!
Nos momentos de angustia, quando no espaço olympico, fluctua a rainha da noite... parece-me vêr n'ella a tua imagem seductora e sóbe-me á cabeça a idéa de apertar-te fervorosamente em meus braços... porém... de repente desfaz-se o encanto e volta de novo o pranto a deslisar pelas minhas faces.
De ti, que em ondas desenhei nos mares, E a quem envio o derradeiro adeus! Oh dôce luz! oh lua! Que luz suave a tua, E como se insinua Em alma que fluctua De engano em desengano! Oh creação sublime! A tua luz reprime As tentações do crime, E á dôr que nos opprime Abres-lhe um oceano!
Ou, vendo o mar, das ermas cumiadas, Contemplamos as nuvens vespertinas, Que parecem phantasticas ruinas Ao longe, no horisonte, amontoadas: Quantas vezes, de subito, emmudeces! Não sei que luz no teu olhar fluctua; Sinto tremer-te a mão, e empallideces... O vento e o mar murmuram orações, E a poesia das cousas se insinua Lenta e amorosa em nossos corações.
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