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Atualizado: 4 de maio de 2025


Em Deus, que nos ouve; em Jesus, que nos remiu; na immortalidade, que ha de unir-nos em espirito aos que amámos e chorâmos n'este desterro chamado vida! retorquiu o mancebo de repente serio e quasi melancholico. Mas!... São horas de apreciarmos os colchões das camas, e de dormirmos um instante com os olhos abertos. Lassagne tendes o somno pesado?... Leve como um açor! Um nada me desperta. Bello!

Vestia armas pretas com a viseira callada e na cotta o açor bordado. Descalçando o guante direito, e empunhando a primeira taça cheia, ergueu-a lentamente. Bem fallado, conde Ordonho! Não bebeu, derramou o vaso, e o vinho, maculando a toalha, tornou-se vermelho e vivo como sangue. No sitio em que pousou a taça uma malha de ferro em braza queimou a alvura do linho. Alçou então a viseira.

Ao rebombo dos trovões é que acordou, e que principiou a afastar-se com passos vagarosos do sitio, aonde o amor cercado de illusões lhe sorrira alegre, e aonde deixava calcadas e desfeitas as melhores esperanças da existencia. O açor encontrará a aguia. Sinto-a voar! Não chores, Silvana, serás feliz. Diz-to quem o sabe! Tello!.. A frecha do teu arco pode descansar na aljava.

Heitor, dois leões de ouro em campo vermelho. Seleuco um touro. Alexandre, um rei de ouro em seu throno em campo azul. Alcibiades um Cupido. Lucio Papirio o Pégazo. Cezar uma aguia preta. Pompeio um leão com uma espada empunhada. Judas Macabeu um dragão vermelho em campo de prata. Attila um açor coroado.

Mas ás primeiras palavras o rubor do pejo incendiou em chammas o rosto da donzella e nas pupillas de esmeralda fuzilou a ira. Soltando as mãos envergonhada e offendida, furtou-se ás garras do açor. A raiva enlouqueceu o cavalleiro. Um juramento saltou-lhe da bocca por entre sorrisos lividos. Não serás esposa sem primeiro seres amante! Pedirás de joelhos o que hoje engeitas!

Era o seu quarto de solteira, claro e fresco sobre o pomar, onde ainda se conservava o seu leito de linda madeira embutida, um toucador illustre que pertencera á Rainha D. Maria Francisca de Saboya, e o sophá, as cadeiras de casimira clara em que Gracinha bordára, n'um arrastado labor d'annos, o Açor negro dos Ramires.

Ao meio pousava a massiça meza de carvalho, rodeada de escanhos até ao topo, onde se erguia, deante d'um aspero mantel de linho coberto de pratos de estanho e de picheis luzidios, a cadeira senhorial com o Açor grossamente lavrado nas altas espaldas, e d'ellas suspensa, pelo cinturão tauxeado de prata, a espada de Tructesindo.

Essa pena te dou eu? Vós e Amor, que de malvado, Me tẽe melhor empennado, Que nenhum virote seu. Pois se me ouvíreis cantar! E tu es tambem cantor? Canto melhor que hum açor. Quereis que vos venha dar Musiqueta de primor, E que vos mande tanger Muito melhor que ninguem? Ja isso quizera ver. Querer-me-heis, se o eu fizer, Algum pedaço de bem? Querer-te-hei trinta pedaços.

Tres vezes estalou o trovão, e tres vezes um lençol de fogo jorrou dos ceus abertos. Soa distinctamente o galope de um cavallo. As ferraduras, raspando as fragas, fazem saltar as faiscas umas atraz das outras. Armas brancas, capello sem viseira, no peito o açor do Douro. Será D. Moço Ansures?

Quantas tristes que a tysica asphixia... Sem pão, sem ar, cosendo noute e dia, Vão nas garras do açôr... Cair cheias d'opprobrios e martyrios!... Obedecem os sapos mais os lyrios Á lei do eterno amor! Isto está desabando!... Homens cruentos! Lançae ao mundo novos fundamentos!... Venha o Direito e a Lei! Venha armada, a Justiça vingadora, E que na grande ceifa... a espiga loura...

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