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Que, por uso e lei d'aquem e d'além serras, sempre mensageiro com ramo se deve escutar... Seja pois! bradou Tructesindo. Ide vós fóra ás barreiras com duas lanças, Ordonho, e sabei do recado! O Villico rebolou pela denegrida escada de caracol até ao patim da Alcaçova.

4.^o Carta de agnição de 962 em resultado de uma demanda entre o mosteiro de Cella-nova e o conde Ordonho Romaniz. Versava a questão sobre duas granjas ou aldeias, querendo o conde tirar homines et hereditates de jure monasterii volens eos ad servitutem abdigare. Apresentaram os monges os seus titulos perante elrei, e quando iam a provar, diz o sr.

O velho Rico-Homem saltou do poial. E arremessando a mão cabelluda, cerrada com sanha, como se pela gorja empolgasse o Bastardo: Pelo Sangue de Christo! em boa hora vem que nos poupa caminho! Hein, Garcia Viegas? A cavallo e sobre elle...? Mas, rente aos tropegos calcanhares de Ordonho, correra um Coudel de Besteiros, que gritou dos humbraes, saccudindo o capello de couro: Senhor! Senhor!

Não entrára na Torre desde estudante e sempre ella lhe desagradára por dentro, tão escura, de tão duro granito, com a sua nudez, silencio e frialdade de jazigo, e logo no pavimento terreo os negros alçapões chapeados de ferro que levavam ás masmorras. Mas agora as luzes nas frestas aqueciam, reviviam aquella derradeira ossada, Honra de Ordonho Mendes.

Camarada do papá em Vianna, muitas vezes lhe ouvira cantar, ao violão, a xacara do conde Ordonho. Tardes inteiras vagueára com elle poeticamente, pela beira da agua, no Mosteiro, quando a mamã fazia raminhos silvestres á sombra dos amieiros. E mandou-me as amendoas mal eu nasci, á noitinha, em sexta-feira de Paixão.

Então Tructesindo, sobre o seu murzello, recebeu do velho Ordonho a espada, de que tão terrivelmente se apartára. E estendendo a reluzente folha para as torres da sua Honra como para um altar, bradou: Muros de Santa Ireneia, não vos torne eu a vêr, se em tres dias, de sol a sol, ainda restar sangue maldito nas veias do traidor de Bayão!

Refere-se no 4.^o documento a historia de uma demanda entre o conde Ordonho Romaniz e o mosteiro de Cellanova ácêrca de certas herdades do mosteiro e dos homens que n'ellas viviam. O que neste documento importa para a questão é o desfecho da contenda.

Vestia armas pretas com a viseira callada e na cotta o açor bordado. Descalçando o guante direito, e empunhando a primeira taça cheia, ergueu-a lentamente. Bem fallado, conde Ordonho! Não bebeu, derramou o vaso, e o vinho, maculando a toalha, tornou-se vermelho e vivo como sangue. No sitio em que pousou a taça uma malha de ferro em braza queimou a alvura do linho. Alçou então a viseira.

Quando na carreira o vento lhe sacudia as madeixas brancas, D. Ordonho sentia que os annos não haviam passado em vão. a neta, a formosa Auzenda, unico amor da sua vida, podia distrahil-o das horas de tristeza.

Um guarda da alfandega levava-lhe o violão; e emquanto o commendador e outro amigo da casa, o Margaride, doutor delegado, se embebiam n'uma partida de gamão, e D. Maria do Patrocinio rezava em cima o terço o papá, na varanda, ao lado de D. Rosa, defronte da lua, redonda e branca sobre o rio, fazia gemer no silencio os bordões e dizia as tristezas do conde Ordonho.

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