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Atualizado: 15 de outubro de 2025
A familia de Leonor Telles suppunha-se descender de D. Ordonho II, rei de Leão. Logar sem nome. Nós pelo menos não nos atrevemos a pôr-lh'o. Desconfiâmos, todavia, de que este terreiro se estendesse para o lado oriental da sé, e que nesse caso o nome fosse Aljami. Os paços dos bispos ficavam para o lado oriental da sé.
A descendente do Rei Dom Ordonho II de Leão, a mulher do Senhor de Pombeiro, que vinha do Rei Ramiro e era ainda bastardo bisneto de Affonso III de Portugal , não se entregaria nos braços de Dom Fernando, como simples barregam Real, embora para isso lhe prestasse auctorisados exemplos a sua gloriosa prosapia de Telles, Menezes e Cunhas.
E na volta da estrada, por cima dos alamos que escondiam o casarão, a velha Torre, mais velha que a Villa e que as ruinas do Mosteiro, e que todos os casaes espalhados, erguia o seu esguio miradoiro, envolto no vôo escuro dos morcegos, espreitando silenciosamente a planicie e o sol sobre o mar, como em cada tarde d'esses mil annos, desde o Conde Ordonho Mendes.
Por cortezia com os dois sacerdotes, o papá publicou no Pharol uma chronica, laboriosamente respigada no Peculio de Prégadores, felicitando Evora «pela dita d'abrigar em seus muros o insigne prelado D. Gaspar, lume fulgente da Igreja, e preclarissima torre de santidade.» O bispo de Chorazin recortou este pedaço do Pharol para o metter entre as folhas do seu Breviario; e tudo no papá lhe começou a agradar, até o aceio da sua roupa branca, até a graça chorosa com que elle cantava, acompanhando-se no violão, a xacara do conde Ordonho.
E com a sêde da afogueada correria, ainda na emoção de tão amarga nova, a derrota de Lourenço Ramires seu afilhado, novamente enchia d'agoa o pucaro de barro quando pela porta da sala de armas, que tres cabeças de javali dominavam, rompeu o velho Ordonho esbaforido: Snr. Tructezindo! Snr. Tructezindo Ramires! o Bastardo de Bayão passou a Ribeira, vem sobre nós com grande troço de lanças!
A aguia real não caiu logo. Varado o peito, sobe e perde-se nas alturas para depois baixar inerte. Vai morrer longe da terra sobre as nuvens. Que fogo ameaçador na vista immovel! Que fria raiva no vôo lento! Guarde-se o falcão. Primeiro perderá a vida que o rei dos ares. Assim era D. Ordonho!... A lua escondeu-se. A tormenta rugia ao longe. O vento lastimava-se soturno.
Por cima do ruido das pancadas e do alarido das vozes rompem risadas altas. D. Ordonho volveu os olhos. Na coroa do rochedo campeia o cavalleiro negro. As aguas espumavam por baixo dos pés do corcel; a mão direita brandia um facho; a esquerda só peava com as redeas o cavallo preto, quasi no ar sobre o abysmo. Conde Ordonho! Esta fogueira faltava á tua festa do S. João. Accendi-a eu.
Nada mais facil, portanto, do que applicar a palavra atondo ao serviço pessoal dos servos, n'uma épocha que de certo se não distinguia pela precisão rigorosa da linguagem . Que ficava percebendo Ordonho por aquella concessão dos frades? As prestações agrarias. Os serviços pessoaes ficavam ao mosteiro. E os monges procediam assisadamente fazendo uma concessão restricta ao homem poderoso.
Do castello, no eirado fronteiro, uma voz cheia e vibrante levanta brados de triumpho, e por momentos avulta a estatura gigante do conde Ordonho, cosida nas chammas, immovel e magestosa, com os cabellos soltos ao temporal.
Na Livraria retomou com appetite, depois de lhes sacudir a poeira, as tiras da Novella sobre que emperrára, n'aquelle atarantado lance de susto e alarme quando o Villico, o velho Ordonho, reconhecia o pendão do Bastardo surgindo á borda da Ribeira do Coice entre o coriscar de lanças empinadas, passando a antiga ponte de madeira, e, um momento sumido na verdura dos alamos, de novo avançando, alto e tendido, até ao rude Cruzeiro de pedra de Gonçalo Ramires o Cortador... O gordo Ordonho então, atirando o brado de «Prestes, prestes! que é gente de Bayão!» descambava pelo escalão da muralha como um fardo que rola.
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