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Ali dirão tambem sentou-se um dia, e gabou a frescura das ramadas, um Bispo antigo e santo; ali tomava o seu café, resando o breviario; meu avô, bem que rustico e indigente, falou-lhe ali, beijou-lhe o annel e ouviu-o. ¡Que apostolo! ¡que amor! ¡que urbanidade! essa arvore o cobriu, ficou sagrada.

Amaro foi para o seu quarto, começou a rezar no Breviario; mas distrahia-se, lembravam-lhe as figuras das velhas, os dentes pôdres de Arthur, sobretudo o perfil de Amelia. Sentado á beira da cama, com o Breviario aberto, fitando a luz, via o seu penteado, as suas mãos pequenas com os dedos um pouco trigueiros picados da agulha, o seu buçosinho gracioso...

Tirou do breviario um papel dobrado, amarello do tempo, e manchado, bem se via, de muitas lagrymas, algumas recentes ainda. 'Leia. Li.

E antes de sahir rezou cuidadosamente o seu Breviario porque, em presença d'aquelle amor adquirido, viera-lhe um susto supersticioso que Deus ou os santos escandalisados o viessem perturbar: e não queria, com desleixos de devoção, dar-lhes razão de queixa.

Amaro abriu o seu Breviario, ajoelhou aos pés da cama, persignou-se; mas estava fatigado, vinham-lhe grandes bocejos; e então por cima, sobre o tecto, através das orações rituaes que machinalmente ia lendo, começou a sentir o tic-tic das botinas de Amelia e o ruido das saias engommadas que ella sacudia ao despir-se. Amaro Vieira nascera em Lisboa em casa da senhora marqueza d'Alegros.

E o conego, sentado n'uma cadeira de braços, com o capote pelos hombros, os pés embrulhados n'um cobertor, amodorrado no calor do lume, com o Breviario sobre os joelhos, dormitava. Na dobra do cobertor, a Trigueira estirada dormitava como elle. Aos passos de Amaro o conego abriu muito devagar os olhos, rosnou: Ia adormecendo, hein!

As cartas d'ella tenho-as na cabeça, e comprei um livro muito grande, chamado... chamado elle... assim uma cousa a modo... de... vossê hade saber? Aquillo que ensina a escrever direitas as palavras!... Uma pauta, ha-de ser pauta... Qual pauta, nem qual diabo! é um livro, que ensina a escrever com as letras todas... me lembra: um breviario.

Além de um bocado de breviario, não senão um repertorio para estar ao facto das luas e saber quando convém alporcar as pereiras e semear os pepinos.

O abbade a cada momento ia até ao meio do corredor: era o mesmo rumor de pés n'uma lucta; outras vezes um silencio tenebroso. Voltava então para o seu Breviario.

Mas a cada momento parava, dava um ai triste, ficava a olhar em redor o quarto, a cama fôfa, a mesa com a sua toalha branca, a larga cadeira forrada de chita onde elle lia o Breviario, ouvindo, por cima, cantarolar Amelia. Nunca mais! pensava. Nunca mais! Adeus as boas manhãs passadas ao d'ella, vendo-a costurar! Adeus as alegres sobremesas, que se prolongavam á luz do candieiro!

Palavra Do Dia

dormitavam

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