United States or Falkland Islands ? Vote for the TOP Country of the Week !
Ó tristêsa das Cousas, quando é noite Na terra e em nosso espirito!... Tristêsa Que se anuncia em vultos de arvoredos, Em rochas diluidas na penumbra E soluços de vento perpassando Na tenebrosa lividez do céu... Ó tristêsa das Cousas! Noite morta! Pavor! Desolação! Escura noite! Phantastica Paisagem, Desde o soturno espaço á fria terra Toda vestida em sombra de amargura! Êrma noite fechada!
Passava a fallar de politica, citava o Times; n'esta noite disse a Carlos que Lord Palmerston estava resolvido a dissolver o parlamento, no caso de não encontrar apoio na camara dos communs. Isto já foi dito em tom soturno. Carlos era de todo indifferente aos destinos do parlamento inglez.
Elles dirão então Acaso foi o Dante que te marcou na testa esse signal soturno! Quem foi o vingador, o látego nocturno que na fronte te abriu a inicial horrenda? E tu deves dizer: Na minha ignobil senda não foi o Dante, não, que eu vi cheio de susto! Não foi tão grande heroe, mas foi um homem justo que não quiz em mim só vibrar o açoute amaro!
Depois de terem feito os seus jogos heroicos, alguns offereciam á Divindade lançando sobre a mesa da Anta, mãos decepadas de vencidos romanos. Idevor avançou para a Pedra furada, ajoelhou e debruçou-se sobre ella, interrogando para dentro. Sentia-se um rumor soturno, como a resonancia de funda caverna.
E por elle, a um brado de Tructesindo, tropeou a cavalgada. Mas já o crepusculo tristissimo descia e sempre o caminho se estirava, agreste, soturno, infindavel, entre os cerros de urze e rocha, sem uma cabana, um muro, uma sebe, rasto de rez ou homem.
Mozia-oa-tunia não se pode desenhar, e excepto a sua extremidade oeste, tudo ali é nuvem de vapôr, que encobre uma paizagem medonha. Não é dado visitar esta sobêrba maravilha sem que um sentimento de terror e de tristeza se aposse de nós. ¡Que differença entre a cataracta de Gonha e Mozi-oa-tunia! Em Gonha tudo é risonho e bello; ali tudo é soturno e triste!
Quasi que nada restava da Mouca, escarneo de ladrões e de soldados. Até a voz se lhe sumira... Dia soturno, de nevoa, cinzento e humido. Começo da noite. Fóra, na rua, lama e gritos; dentro as mulheres acendem um candieiro fumarento. Vae morrer a Mouca. Limpam lhe as prostitutas o suor da agonia e pé ante pé vem os ladrões e os soldados para ao redor da enxerga vêl-a acabar.
A aguia real não caiu logo. Varado o peito, sobe e perde-se nas alturas para depois baixar inerte. Vai morrer longe da terra sobre as nuvens. Que fogo ameaçador na vista immovel! Que fria raiva no vôo lento! Guarde-se o falcão. Primeiro perderá a vida que o rei dos ares. Assim era D. Ordonho!... A lua escondeu-se. A tormenta rugia ao longe. O vento lastimava-se soturno.
E porque não falar-te hoje? Quem sabe o que o dia de amanhã, soturno cairel dos arcanos do tempo, não guarda para nós envolto nas iriadas roupagens do futuro?
Ella tem a claridade pallida das suas estrellas, a doce melopéa das suas fontes, o soturno e angustioso bramido dos seus mares, a influencia calmante das suas noites tepidas! Acolherá a natureza aquella que tantos e tantos annos a desconheceu? Não.
Palavra Do Dia
Outros Procurando