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Como se havia de responder ao documento n.º 231 de Seymour para Palmerston, se delle não podia haver conhecimento senão depois de publicado o livro azul inglez? E qual deveria ser a resposta, ácerca da banca-rota, que deveria dar um governo amigo da verdade e prosperidade do paiz?

Lord Brougham, orando em favor do bill Palmerston, divagando entre o absurdo e o insulto, chegou a dizer: «Que a Inglaterra podia dar leis a Portugal do mesmo modo que as dava á Jamaica, á Dominica, e á Barbada; e que as aguas do Tejo não deviam correr sem sua licença. Deixae fallar de resistencia contra nós, que devemos ser considerados mais como dominadores, do que amigos

O povo Portuguez sentia e manifestava a sua indignação; e como interprete d'este geral sentimento, o ministro dos negocios estrangeiros, então o barão da Ribeira da Sabrosa, dirigia em 4 de agosto a todas as potencias signatarias dos tratados do congresso de Vienna, uma nota em fórma de energico protesto, contra o que na mesma se qualificava de procedimento offensivo e inaudito do governo Britannico, pelo seu ministro lord Palmerston.

Mas os factos que logo se seguiram, vieram mostrar que lord Palmerston, o maior amigo da Inglaterra, era senão o maior, pelo menos o mais figadal inimigo de Portugal; logo na sessão de 15 de agosto do mesmo anno apresentou um novo bill apenas modificado na fórma, mas inteiramente concorde na essencia com as disposições attentatorias contra a independencia, pundonor e dignidade da nação Portugueza.

Os subterfugios diplomaticos, as calculadas delongas e pouca lizura por parte do governo Britannico no decurso das negociações com o governo Portuguez foram taes que motivaram a publicação de um opusculo do visconde de da Bandeira datado de 1840, época em que havia deixado de ser ministro, opusculo em que se tornam bem visiveis quaes os fins que a Inglaterra e principalmente lord Palmerston tinham em taes manejos.

Quem, sendo contemporaneo d'essa época não fôr de todo desmemoriado, deverá não ter esquecido os pregões com que os cegos, vendilhões de Lisboa, annunciavam impresso o injusto bill de lord Palmerston.

«Tudo isto era tambem José Estevão, e porque se arreceasse aquella sublime modestia de que uma vez lh'o conhecessem, por isso elle dizia mal dos rochedos! «E depois os rochedos não cahem nunca! E são tambem assim os heroes; nem cahem quando morrem! «Os heroes morrem de ! «Morrem de ! «Foi assim que morreu lord Palmerston.

Afigura-se-nos que a supposta falta d'um commissionado em Inglaterra, que dissesse ao João Bull, ou a Lord Palmerston, que a Junta do Porto não queria fazer banca-rota, não pôde ser relevada no tribunal do Snr. D. João! Custa a acreditar que se fizesse semelhante censura. Pois quem ha ahi que ignore, que a Junta nomeou seu encarregado de Negocios na Côrte de Londres o Exc.^mo Snr.

Occorrem estas considerações á mente de quem por um momento reflectisse no que se passou na camara dos srs. deputados na sessão de 20 do corrente, em que um membro d'aquella casa propoz duas mensagens de profundo sentimento pela morte de lord Palmerston, sendo uma dirigida á camara dos communs de Inglaterra, e outra á viuva do dito lord.

Não parou aqui o sacerdocio nem a medicina que lord Palmerston dispensava á nação Portugueza. Por sua ordem, lord Howard de Walden redobrava notas reformando aquellas reclamações.

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