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Atualizado: 20 de junho de 2025


O famoso bill de lord Palmerston, encontra-se publicado na folha official do Governo Portuguez de 9 de Agosto 1839.

Fôra rejeitado na camara dos lords o bill Palmerston, que se na opinião do Times era uma medida summamente tyrannica uma supremacia insolente um systema cobarde de intimidação, pela declaração official do governo Portuguez era classificado como procedimento offensivo e inaudito; e segundo o voto do duque de Wellington, por elle deixaria Portugal de ser nação independente.

No Diario do Governo de 24 de agosto se encontram publicadas officialmente estas expressões, proferidas n'aquella sessão, no mesmo parlamento, e talvez que no mesmo debate em que lord Palmerston declarava, que a bandeira Portugueza era uma bandeira prostituta. O bill d'esta vez passou na camara dos lords.

Emfim, esse homem fatal pretendia que os empregos publicos não fossem dados exclusivamente a estrangeiros e que se não pagassem annualmente, como se pagavam, mais de trez mil contos de bom dinheiro egypcio, a francezes, inglezes e italianos repoltreados em sinecuras em todas as repartições do valle do Nilo, e quasi todos tão uteis ao estado como aquelle inglez que, com uma carta de recommendação de Lord Palmerston, foi nomeado coronel do exercito egypcio e ao fim de nove annos, depois de ter recebido perto de oitenta contos de soldos, ainda não tinha visto o seu regimento e ainda mesmo não tinha uniforme!

Lord Palmerston fizera de facto transmittir aos navios de guerra Britannicos as ordens n'esse sentido.

Em sessão de 15 de junho de 1839, o Barão da Ribeira de Sabrosa, ministro dos negocios estrangeiros, apresentou ao parlamento os documentos e a correspondencia diplomatica, provando que fôra Palmerston quem rompera as bases do tratado que se estava negociando.

N'esta sentida apreciação feita pelo jornal official do governo Portuguez, havia apenas um equivoco, qual era suppôr que taes factos não passassem de um attentado individual. Engano! Era a justiça de lord Palmerston executada pelos seus lictores.

Os motivos da não approvação bazearam-se em que não era necessaria, em consequencia das instrucções geraes que o governo Britannico tinha dado aos cruzadores! Estas instrucções eram a consummação do bill; não era necessaria a convenção internacional, por quanto pelo bill, lord Palmerston legislava para Portugal como se fosse a Jamaica, ou a Barbada!

Apoiado desde logo por um ex-ministro que se declarou prevenido e antecipado na proposta, e que assim lograva ter partilha nos applausos de occasião, concluiu o proponente o seu poetico discurso, appellando para o parlamento afim de que «o acompanhasse nas saudades que a dor sincera de Portuguez lhe fazia pouzar sobre o tumulo de lord Palmerston

Passava a fallar de politica, citava o Times; n'esta noite disse a Carlos que Lord Palmerston estava resolvido a dissolver o parlamento, no caso de não encontrar apoio na camara dos communs. Isto foi dito em tom soturno. Carlos era de todo indifferente aos destinos do parlamento inglez.

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