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Senhora! No meio d'este grande lavor de transformação social em que a Europa se debate, a braços com as ideas tempestuosas que agitam os espiritos e com os males economicos que a devoram, e que, se não legitimam as ideas de reformas absurdas, legitimam pela sanctidade de uma agonia profunda a agitação das classes laboriosas, o povo tem dado mais de uma vez documentos de ferocidade e bruteza repugnantes e terriveis. Em mais de um paiz o proletariado sempre crescente, ruge de contínuo ameaças contra a paz e ordem publicas e contra a patria, porque o pobre não sabe o que é patria, não a ama, ou antes não a tem, visto que não ha um forte laço moral que o ligue a ella por affectos ou por esperanças.

E nas horas de luta emquanto os povos choram E a guerra tudo mata e os reis tudo devoram, Não posso dizer bem se acaso tu serás A senhora que espalha os languidos fastios Nos pomposos salões, sorrindo a fazer fios Á viva luz do gaz!

«Parece que sobre a nossa familia peza uma grande desgraça, continuou a filha de Tristão de Almeida olhando para o pequeno horto. De que serve a enorme riqueza de meu pae! A sua alegria, é sempre aquella eterna mascara com que tenta encobrir as lagrimas que o devoram na eterna solidão de sua alma.

Mas se o bibliophilo se obrigado a vender os seus livros, a noticia de todos esses thesouros misteriosos, a revelação de todo o segredo da sua riqueza litteraria vae ser assoalhada em longos catalogos impressos, que se espalham de graça, com uma publicidade profana, e esses proprios thesouros vão ser expostos a um publico de amadores e de vendilhões, de interessados e de interesseiros, que caem famintamente sobre elles, que os devoram com o olhar, que os disputam na praça, como se se tratasse apenas de uma barregã que se offerece ao publico, e se vende a quem mais der.

«A palavra! a palavra, cidadãoTodos pedem, mas logo o presidente Tocava a campainha, que o tacão Lhe impede ser ouvido d'essa gente. «Ordem, ordem!... silencio! á votação Vou propor, se o club m'o consente, Artigos do contrato federal, Que abula a realeza em Portugal. Que futuro medonho nos aterra!.. Funccionarios, ministros, titulares Absorvem e devoram nossa terra!

Meu amigo, eu creio que o amor resiste ás lagrimas, que são suas: ha um chorar que vem d'outras angustias mais severas e profundas; e, a meu ver, estas lagrimas vão ao coração, e devoram o sentimento melindroso do amor.

Isto era no seculo XVIII, no tempo de Luiz XIV e de Frederico, em que nas monarchias havia o leão e não havia os ratos. No constitucionalismo moderno temos apenas os ratos que nos devoram.

Pelo contrário, são eles que apanham, destroem e devoram os homens que encontram fazendo o que não procedem de modo algum menos cruelmente do que nós. De resto, eles são assim selvagens por necessidade e fome; e nós por insolente lascivia e luxuriosos prazeres, divertindo-nos, como usamos no circo e nos morticínios da caça.

Entaõ o Illustre Humanista continuou, dizendo: A causa da decadencia das letras, ou para o dizer melhor, as causas da pedantaria deste tempo saõ tres: a primeira saõ sem duvida os pais de familia, que em vez de educarem filhos, que honrem a lua patria, criam ou leões que a devoram, ou porcos, que a çujam: a segunda saõ os Mestres idiotas, e charlatães, que vam formando discipulos a si similhantes: a ultima saõ os máos livros didaticos por onde muitos ensinam a mocidade.

A sua tortura permanente havia de acompanhá-lo para tôda a parte, como certas enfermidades que não perdoam e que sem descanso, noite e dia, devoram o organismo de que se apoderam...

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