United States or Kyrgyzstan ? Vote for the TOP Country of the Week !


E o Acazar, com festões de gaz entre as arvores, e a Paulina cantando, de braços nús, o Chouriço de Marselha revelára-lhe a verdade, a grandeza da civilisação. Viste Victor Hugo? perguntou um rapaz de lunetas pretas, que roía as unhas. Não, nunca andava na roda chic!

Margaride, grave, calçava as suas luvas pretas... E atraz da snr.^a D. Patrocinio, cujos setins faziam no sobrado um ruge-ruge de vestes de prelado, penetrámos no corredor onde o grande bico de gaz silvava dentro do seu vidro fôsco. Ao fundo a Vicencia e a cozinheira espreitavam com os seus rosarios na mão. O Oratorio resplandecia.

E eu ia pensando com uma certa alegria no jantar e comecei a ver a morte sob outro aspecto: o suicidio depois de bem comido, numa salla bonita, quente, alumiada fortemente por dois lustres de gaz. Que differença! Que admirava que me tivesse faltado a coragem n'aquelle quarto frio e humido quando eu estava possuido da tristeza da fome? Frio e fome por toda a eternidade!...

A jaqueta branca do Bento surdio da sombra. O Snr. Doutor queria alguma cousa? Não, homem! Queria agradecer... Foram vocês, hein? Está linda a illuminacão! Mas linda. Obrigado, Bento. Obrigado, Rosa! Obrigado, rapazes! De longe deve fazer um effeito soberbo. Mas o Bento ainda se não contentava com aquellas lamparinas frouxas. A Torre, para sobresahir, necessitava chammas fortes de gaz. O Snr.

Lentamente, como amanhecia, por todo aquelle vasto mappa encinzeirado, luzes de gaz vinham-se apagando em linhas divergentes, como se esse extinguir gradual de estrellinhas somnambulas fosse a sua gloria de escriptor morrendo nos esquecimentos da aldeia, quando outro espirito subisse, mais vivamente moderno, a allumiar a ingratidão das gerações.

Rosto comprido, airosa, angelical, macia, Por vezes, a allemã que eu sigo e que me agrada, Mais alva que o luar de inverno que me esfria, Nas ruas a que o gaz noites de ballada; Sob os abafos bons que o Norte escolheria, Com seu passinho curto e em suas lãs forrada, Recorda-me a elegancia, a graça, a galhardia De uma ovelhinha branca, ingenua e delicada.

De manhã, ao acordar, tem-se deante da janella uma sombra opaca, espessa, parda, arripiadora e sinistra: é necessario fazer a barba, com o gaz flammejando; almoça-se com todas as velas do candelabro accesas, e a carruagem que nos conduz é precedida de um archote.

Archanjo por quem és! desvenda esse mysterio Das vagas oppressões da tua insomnia , E diz-me o teu sonhar visão do baixo imperio, Vestal que amas o gaz e tens o fogo ethereo Na conta d'uma cousa um tanto usada !

O caso está em que pareça cerrada: duas meias portas solidas, que se fechem por si, fazem a festa: janellas fechadas: dentro lusco-fusco, como em sanctuario, e até sua luz de gaz. Tomadas estas cautelas, plena licença, licença auctorisada para se venderem bebidas todo o dia sem lhe faltar hora.

Sentiu n'uma orelha bater-lhe uma bolinha de papel. Um velho mal encarado, ao lado d'elle, estava de figa feita. E resignado, agarrando-se aos balaustres da teia, esperava que fosse aquella noite a primeira feliz da sua vida. Abriram as torneiras do gaz e a luz jorrou de repente. Houve um sussurro maior. Muitos, que ainda se não tinham visto, cumprimentaram-se.

Palavra Do Dia

esbrugava

Outros Procurando