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Tua voz rara e esse ar vago e esquecido, Tudo me diz a mim, e assim o creio, Que para isto tinhas nascido! Voz do Outomno Ouve tu, meu cançado coração, O que te diz a voz da Natureza: «Mais te valera, e sem defeza, Ter nascido em asperrima soidão,

Vejo, em grupos, os velhos conversando... E murmuram palavras... voz de outomno Que se vae em silencios desfolhando Num êrmo chão doirado, ao abandono. Mais adeante, em dôce companhia, Caminha enamorada a gente nova: O Heroe caido, morto, á luz do dia, A Noiva que baixou á fria cova!

Iam a desfolhar as ultimas florescencias da Primavera do coração, crestadas pelo bafo ardente da sensualidade palaciana. Começavam a amadurecer os pomos do Outomno. Á flor, na sociedade como na natureza, succedia o fructo.

Somos nós, os fieis, os homens dos trabalhos, levados atravez d'um turbilhão maldito, como errou Ismael, como o judeu proscripto queimado pelo sol vermelho das legendas. Somos nós, somos nós, que errámos sob as tendas do excommungado Cham na treva e no abandono, ao destino, aos vaivens, qual folha vil do outomno que depois de gyrar do furacão á toa vae rebolar do azul no lodo da lagôa.

Um delicioso dia de outomno, de um largo tom lacteo e ceruleo como o de uma perola azul, abraça amorosamente a natureza e banhava a paizagem n'uma luz vaporosa impregnada da frescura dos orvalhos e do aroma das violetas.

O orgulho romano não podia conformar-se com esta humilhante derrota, e com a situação vergonhosa de Quincio, dentro em Corduba desde o meado do outomno de DCXI. Desde que despontou a estação favoravel para recomeçar a campanha contra os Lusitanos, o Senado nomeou para esse commando o novo Consul Quinto Fabio Maximo Serviliano.

Estão, pois, findos os dias purpureados do lindo outomno inglez! Nada iguala o encanto suavizador e meigo dos meados d'outubro nestes condados do Sul.

Oh Cintra, rente ao Ceu, o Mar te afaga, Floresces em murmurio, em halitos de vaga... De ti eu dominei, varei os horisontes, Estou cansado , fui Jupiter na Terra! Nas tuas fontes, Onde um crepusculo erra E o ar é de abandono, Que eu fosse o musgo em sombra verdecendo, A voz de longe e Outomno, Baixinho fenecendo... Fosse a humildade!

Imaginando-a em lucta com alguma paixão desditosa, franqueava-lhe as portas do mundo para que se não perdesse na região das chimeras. Assucena respondia com lagrimas ao confessor, e, apertada pela explicação das lagrimas e do silencio, gritava pela misericordia divina. Madureira, despedindo-se d'ella no outomno de 1850, foi seguro de que não tornaria a vêl-a senão douda. Previra bem.

Sinistra farça divina, Mais sonoro que o tambor De bohemia bailarina! Adeus, adeus, ó outomno! Vão-se as folhas amarellas!... Sinto-me cair de somno, Olhando para as estrellas! Sigam todos os meus rastros!... Andei errado o caminho! E sinto-me ebrio dos astros Como um bebado de vinho! Adeus, adeus rola amada! Não chores a minha viagem... Vou hospedar-me no Nada, Como na boa estalagem!

Palavra Do Dia

vagabunda

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