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Atualizado: 15 de junho de 2025
As flores d'alma vão-se com o outomno da vida. Nem sempre porém as borboletas adejam sobre as flôres; nem sempre o mesmo sol illumina as campinas. Ante o cadaver de sua mãe, Julio emmudecera. Quando a sério, e a sós comsigo mesmo pensou na vida que no futuro o esperava, quasi instinctivamente teve vontade de se suicidar. Olhando, porém, para o céu, ajoelhou.
A Dor tem o sestro dos maus filhos; aferra-se profundamente aos corações que tortura, e domina-os. Mas ha dores e dores! Nas passadas vivo a Saudade, nas presentes a Morte! Abençôo a Morte que me conduz á nova Vida. E soffro e goso suavemente esta jornada que para tantos é maldita... Morro no outomno. O Destino quiz que fosse com as ultimas esperanças dos primeiros tuberculosos...
E emfim, para não ser injusto, devo mencionar tambem o Outomno. Como não quer dizer que fóra da London-Season se não dance, ou fóra da Travelling-Season se não viaje. Significa simplesmente que as grandes casas editoras de Londres e d'Edimburgo reservam, para as lançar n'esta epocha as suas grandes novidades.
No transe do martyrio, tiravas de teu coração uma vida mais energica que a dos teus oppressores, e pelo teu sacrificio nos salvaste. Benção e gloria a ti, oh Polonia!» Oh! quantas vezes por uma noite sombria do outomno, a voz de minha mãe ou de algum antepassado sáe do tumulo, e chega até mim para me fallar do futuro. Eis que a este ruido mysterioso, visões estranhas me apparecem.
As tilias do jardim, na epocha em que guarneciam a cerca d'um convento, viram passar por sob a sua sombra no verão e as folhas douradas no outomno, muitas mensageiras da consolação, mas nenhuma d'ellas tinha o coração inundado d'uma piedade mais profunda e mais ardente do que essa mulher quando se ajoelhou na camara mortuaria.
Tristêsas são phantasmas de alegrias... E entre Phantasmas vivo... Ó meus amôres, Folhas mortas, outomno, ventanias!... Sombras da meia noite! Mãe das Dôres Em teu altar sósinho, na capela Do monte sem romeiros e sem flôres! Ó Noite! Virgem triste! Êrma Donzela! Se eu fôra sombra de alma adormecida, Silencio de alma, solidão de estrela?...
Pois quê! a sua vida estava terminada, ella ia desapparecer da scena do mundo sem ter visto acabar a primavera, sem ter colhido as flôres d'essa estação, sem ter repousado sob os ridentes arvoredos, sem ter conhecido o verão abrasador, nem o outomno fecundo!... Tres mezes decorreram n'estas angustias moraes. Ronquerolle foi admiravel de dedicação.
Quando, ao cahir da tarde, os ultimos raios do sol parecia encandecerem as vidraças da Casa Mourisca, e á sua luz se tingiam de um leve doirado as frondes dos carvalhos seculares da quinta, ainda não despidos pelo outomno, apoderava-se de Bertha uma saudade intima, profunda, que lhe desafiava as lagrimas. Toda a infancia era evocada então.
Nem os desenganos o desenganam; nasceu affectivo; affectivo tem vindo caminhando pela vida fóra, da primavera para o estio, do estio para o outomno, que já se lhe desverdece, e nem os gêlos do inverno lograrão provavelmente resfrial-o. Na festa da Primavera, n'esses dias do amor só sensual e egoista, bem que innocente, ¿que pedia elle aos amigos para quando já não existisse?
Quem sabe se a inspiração d'estes versos, que se nos afiguram escriptos muito antes de serem publicados, foi ainda o germen de que desabrochou, recendente ao perfume das serras e colorido com as tintas mimosas das flores do campo, o romance Pupillas do senhor reitor? Cremos que sim. O grão que o semeador deixa cahir na leiva é na primavera flor, no outomno fructo, e no inverno riqueza.
Palavra Do Dia
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