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Atualizado: 15 de junho de 2025
Quando volta o inverno, quando as primeiras nuvens do outomno as obriga a recolher aos seus lares, esses ternos bandos de aves emigradoras, com saias de piquet, chapéu de palha e botas brancas, recordam-se então já ao calor do fogão, de todas as loucuras, de todas as innocentes concessões feitas ao ar livre e poetisadas pelo vento da montanha ou pela brisa do mar; e como não ha mulher que não saiba calcular, como o melhor mathematico, pensa se deve acabar ou continuar com os amores do verão.
E muitas vezes em pequeno Goncalo recitára, ensinados pela mamã, os primeiros versos do Poema, de tão harmoniosa melancolia: Na pallidez da tarde, entre a folhagem Que o outomno amarellece...
AMOR é a palavra, o brado eterno Solto por Deus ao vêr já feito o mundo, Que fez tremer as abobodas do inferno E o sol ficou da côr d'um moribundo: A primavera, estio, outomno, inverno, Terra, céu, alma pura, bicho immundo, Tudo ahi cabe á larga de tal modo Que n'essa concha Deus se fecha todo.»
No verão, quando a levada era minguada, os dois velhotes visitavam-se a miudo, atravessando destemidamente pelas poldras; mas, quando as chuvas do outomno principiavam a tornar o rio caudaloso, limitavam-se então a falar d'um lado para o outro. Era triste! Já tão velhotes! E depois dizia o Euzebio: Anselmo, fala mais alto, que te não oiço.
E ainda mais: pensava Que eras a minha propria Infancia novamente, Mesmo deante de mim, resuscitada E brincando comigo alegremente, N'esta velha Paisagem bem amada, Terra da meia noite, alma do outomno... N'esta casa velhinha, evocadora, Tocada de luar, de sombra e de abandono, Da alegria de outrora... E por isso, no dia em que morreste, Quando tudo era lagrima, a distancia, Coração, duas cruzes padeceste; Duas mortes soffreu a minha infancia.
Maldito sejas tu em tudo que fôr santo, no fundo do teu copo, á sombra até no estio!... *Terceiro Perseguido* Maldito sejas tu, á chuva, ao vento, ao frio, no teu caminho escuro e cheio de terrores! Maldito sejas tu na Primavera em flores, no entardecer do Outomno ou no luar d'inverno! Maldito sejas tu na Terra ou no Inferno! Que a execração do mundo echoe aos teus ouvidos!
Esta enxertia pode fazer-se na primavera ou no outomno tomando respectivamente os nomes de enxertia de olho vivo e olho dormente. A enxertia de flauta, que não é tão usada como a primeira, exige que tanto o garfo como o cavallo tenham a mesma grossura.
E encontro apenas sobre o mundo, Para onde quer que eu olhe, aqui, além, A tua Ausencia tragica! E no fundo De mim proprio que vejo? Acaso alguem? Só vejo a tua Ausencia, a Desventura Que fez da noite a imagem de tua Mãe! A tua Ausencia é tudo o que murmura, E mostra a face triste á luz da aurora, E se espraia na terra em sombra escura... Quem traz o outomno ao meu jardim agora?
Morreu na terra da patria, e n'isso lhe fez Deus a vontade: meu vergado pomar d'um rico outomno, sê meu berço final no ultimo somno.
Foram-lhe lançando n'alma as saudosas paizagens do Minho, os germens d'umas tristesas suaves, que algum dia chegam a florecer dolorosamente, e que ás vezes se desentranham em fructos de lagrimas, quando a vida consegue demorar-se até á sazão do outomno.
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