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E o braço poderoso e forte de Pombal Arrebatou da treva o velho Portugal, Para lançar a Luz, para lançar a Gloria, Sobre elle, que era recordação na Historia. Exhausto e abatido ao sopro da desgraça, Vergado ao Fanatismo esse tufão que passa E tenta destruir os brilhos da Rasão Sentia emmurchecer na sua heroica mão Os louros que colhêra ao sol de cem batalhas.

Com piedosos cuidados colloquei o caixote na almofada de velludo: vergado, rosnei sobre elle uma Ave; depois, ergui a toalha que o cobria, e com ella no braço, tendo escarrado solemnemente, fallei: Titi, meus senhores... Eu não quiz revelar ainda a Reliquia que vem aqui no caixotinho, porque assim m'o recommendou o snr. Patriarcha de Jerusalem... Agora é que vou dizer... Mas antes de tudo, parece-me bem a pêllo explicar que tudo n'esta Reliquia, papel, nastro, caixotinho, prégos, tudo é santo! Assim por exemplo os préguinhos... são da Arca de Noé... Póde vêr, snr. padre Negrão, póde apalpar! são os da Arca, até ainda enferrujados...

E ao irresistivel mando de Gonçalo, o velho, depois de sacudir demoradamente as joalheiras, começou a avançar pela estrada, vergado deante da egoa, como um captivo, com os longos braços a bambolear, rosnando, n'um rouco assombro: Ai como ellas se armam! Ai Santo nome de Deus, que desgraça!

Seguiu ávante, sem reparar em mim, que não podia despregar os olhos d'elle. Os seus passos eram arrastados e tremulos, vergado o corpo, a fronte nua e calva. E eu olhava para elle fito. A chuva começou de novo a cahir cerrada e escura. O vulto encostou-se então a um dos robles da estrada, como buscando abrigar-se; e na cerração da saraiva que sobreveio, ouvi-lhe um gemido.

Vergado o animo pela desdita, D. Sancho preferiu o desterro a viver captivo na patria, debaixo do jugo do irmão, e escolheu Toledo para residir. O exilio veiu então completar-lhe a escola do infortunio.

Morreu na terra da patria, e n'isso lhe fez Deus a vontade: meu vergado pomar d'um rico outomno, meu berço final no ultimo somno.

Desde annos, ruidosamente, conversando e escrevendo, em Coimbra, em Villa-Clara, em Oliveira, na *Gazeta do Porto* elle demolira o Cavalleiro! E subiria agora, de espinhaço vergado, as escadarias do Governo Civil, murmurando o seu peccavi, mea culpa, mea maxima culpa?... Que escandalo na cidade! «O Fidalgo da Torre precisou e veio...» Era o transbordante triumpho do Cavalleiro.

Dei-lhe dois dedos, sêccamente: Estimo vê-lo por ... Grandissima honra para este seu servo! ciciou elle, puxando os meus dedos para o coração. E, mais vergado o dorso servil, correu a erguer o abat-jour do candieiro para que a luz me banhasse, e se pudesse vêr na madureza do meu semblante a efficacia da minha peregrinação. Padre Pinheiro decidiu, com um sorriso de doente: Mais magro!

Encolhido n'uma quinzena de panno côr de malva orlada de pelles de martha, com os pellos do bigode murchos, as suas duas rugas mais cavadas, uma molleza nos hombros largos, o meu amigo parecia vergado sob o pezo e a oppressão e o terror do seu dia. Eu sorri, para que elle sorrisse: Valente Jacintho... Então como tens vivido? Elle respondeu, muito serenamente: Como um morto.

Vergado á fadiga e á commoção, soluçando como as mulheres, cahi, e fui arrastado na torrente que marulhava em sua marcha obscura. O que decorreu depois d'isto, não sei. Atrophiara-me um frio horrivel. Era nos ouvidos o sibilar lacerante. Sentia abafar. Muitas vezes cheguei a ajoelhar, impellido sempre pelo peso das aguas. Por fim, esqueci tudo; entendi que morria.