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E, se assim não acontecia, abençoada seja a religião de Jesus, que tanto póde! Abençoadas sejam as angustias, que levam pela mão o filho da desventura ao de uma cruz, e o hasteam n'ella como holocausto, que se consola por saber que ha um Deus compassivo a vel-o em suas torturas.

Não o quiz assim a minha desventura. D. Vicencia não testemunhára a minha segunda catastrophe, graças ao cumprimento d'um adventicio. Quando eu me escoava subtilmente por entre as barracas, não pude deixar de envesgar um olho miserando sobre Vicencia. Viu-me! procurava-me com aquelle ar desdenhoso das mulheres espertas, que parecem não querer vêr o homem que mais procuram.

Porque, quando a desventura chegasse a tanto, que, como por prophecia, houvesse alguem de tyrannisar a patria, fosse o fidalgo pobre, rico de filhos e falto de rendas; e ainda n'este, depois de satisfeito, cessaria a ambição.

Mas não esteve éla muito tempo assim, porque, parece, conhecendo tambem que estava com uma boa sombra, começou a dizer, vindo ao meu encontro: «Maravilha é ver donzela em ermo, depois que a minha grande desventura levou a todo o mundo o meu...» E d'ahi a grande pedaço, misturado com lágrimas, disse: «... filho

Quanto mudado, ó desventura! Que voragem entre o secretario do marquez de Gouvêa e o determinado assassino de D. João IV! Como elle se contemplava na escuridade profunda de sua alma ao reflexo do gentil, do invejado mancebo que fôra!

Vindo depois o que alli o escondera, e achando-o menos, e em seu logar a tentação de sua desventura, fez, porque perdera um thesouro, o que o outro deixou de fazer porque o achara: de modo que a um deu a vida o ouro, a outro matou a avareza d'elle.

Se lhe dizem que é feliz, Solta um suspiro profundo, Porque ninguem neste mundo Até hoje a comprehendeu! Salvo um ente idolatrado Porém esse... oh! desventura! Para a fria sepultura Na flor da vida desceu! Emfim, se alguem lhe protesta Que inda ha de viver tranquilla, Ergue em extasi a pupilla Pondo a mão no coração!

Se de meu pensamento Tanta razão tivera d'alegrar-me, Quanto de meu tormento A tenho de queixar-me, Puderas, triste lyra, consolar-me. E minha voz cansada, Qu'em outro tempo foi alegre e pura, Não fôra assi tornada, Com tanta desventura, Tão rouca, tão pezada, nem tão dura.

Transcrevemos ainda a seguinte passagem por me parecer de maior interesse: «Como os abalos não cessaram inteiramente desde o primeiro dia da nossa desventura, a côrte com pouco mais de dois terços da sua população continua ainda a acampar nos campos e quintas d'estas paragens.

«Tristes ficaram todos por aquela desventura; mas Lamentor, que não esquecia quem trazia consigo, limpando os olhos das lagrimas que aquela partida assim lhe fazia, veio para onde sua senhora estava com a irman, com estas palavras: «Agora nos podemos, senhora, ir; que na mortalha alheia não temos mais que fazer