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Adoro-te portento!... E a Ti levando as mãos, Como ante o sacramento! Os simplices christãos!... D'esta alma és o esteio! Que a tua essencia pura Ampare-me no meio Da minha desventura!... E quando a morte um dia Roubar aos olhos meus, A esplendida harmonia Que formam Terra e ceus: Seguindo prasenteiro A lei que me conduz, Meu grito derradeiro Será por ti oh Luz!

Callados e atravez da grande sombra escura Dos cerrados pinhaes e augustos castanheiros, Como as almas leaes e antigos companheiros, Unidos a gemer a mesma desventura! E eu sentia-te, ó grande e triste Abandonada! Em meu seio verter as tuas fundas maguas, Ao rythmo trivial e nitido das aguas, E á alva e fina luz da hostia levantada!

Teu pai não te quiz deixar casar commigo, porque eu era pobre. Sei que soffreste, e quizeste fugir para o Brazil, a fim de ganhares dinheiro, para depois me receberes. Eu não te deixei ir. Sabes qual foi a minha vida depois. Hoje estou rica, ainda te amo, porque foste a origem da minha desventura. Queres casar commigo? Responde. Quero. Então segue-me.

Ia tudo pela agua abaixo, e, para mais desventura, Filippe lembra-se de mandar contra a Inglaterra uma esquadra immensa, a que chamou «a invencivel armada», e que saíu do porto de Lisboa. A armada perdeu-se e se foram os nossos melhores navios. Filippe morria em 1598, e succedia-lhe Filippe II aqui e III em Hespanha. Se as cousas tinham ido mal até ahi, então foram peor.

«Nós outras, brandas de nosso nascimento, fazemos outra cousa; porém, se êles comnosco entrassem a juizo, que razão mostrariam por si? O amor, que é, senão vontade? Não se , nem se toma por força. Mas, como quer que seja, ou pela desventura das mulheres, ou pela ventura dos homens, sentença é dada em contrario; que a êles os vençam esquivanças; e boas obras a élas!

E esta evocação terrivel, bem longe de augmentar o meu soffrimento, suavisa-o. Comparando o que soffro e o que tenho soffrido com o que soffreu aquelle pobre pae, encontro motivo para me julgar feliz. Depois, foi alli que ella viveu, que ella passou os unicos dias venturosos da sua infancia cheia de sonhos vãos e de anhelos de felicidade, até que a negra mão da desventura a veio empolgar...

Não cura ja do seu querido gado; Aborrecem-lhe as plantas, hervas, flores; Aborrece-lhe a gente e o povoado. Não lhe lembrão as festas dos pastores; Apartando se vai pola espessura, Enlevado somente em seus amores. Quem vio nunca tamanha desventura? Com esta vai passando tão contente, Que diz que, quando o mal mais o atormenta, Se gôsto sentirp óde, então o sente.

80 "Mas não foi, da esperança grande e imensa Que nesta terra houvemos, limpa e pura A alegria; mas logo a recompensa A Ramnúsia com nova desventura. Assim no céu sereno se dispensa: Com esta condição pesada e dura Nascemos: o pesar terá firmeza, Mas o bem logo muda a natureza.

«Mas Aonia, que bem via os olhos de Bimnarder como ficavam, tomou uma manga de sua camisa, e, rompendo-a, para remedio de suas lagrimas lh'a deu, significando, na maneira como lh'a deu o para que lh'a dava; pois parece que a dôr grande que sentia não lh'o deixou dizer por palavras; mas, em lh'a dando, pôs os olhos nos seus, dizendo-lhe assim: « Pesa-me, pois a minha ventura, ou desventura, não quis que vos eu deixasse de magoar com o que eu não quisera

Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.

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