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Não sei se ha seis ou mais annos que Rosa Guilhermina viveu algum tempo em casa do negociante Silva, da rua das Flôres, com quem seu pae, o arcediago de Barroso, a quiz casar. Rosa namorou-se ahi d'um tal José Bento, filho d'um retrozeiro. Por causa d'ella, e á sua vista, o rapaz foi castigado com uma palmatoria. No dia seguinte, o mestre que o castigou, appareceu morto, e José Bento desappareceu.

Ora adeus, tia Margarida! esteve agora em Bellas! quer dizer, eu, como não andei com ella por toda a parte, não sei se por passaria alguma vez, mas onde viveu principalmente foi em Coimbra. Era uma hespanhola esta Ignez de Castro, linda como os amores, loura como o sol, e com um pescoço tão bonito, que lhe chamavam o collo de garça.

Pelos modos, era hebreu dos quatro costados; mas não adorava o bezerro, nem se abstinha dos paios do Alemtejo. Em quanto o deixaram, viveu e medrou á lei da natureza. Seguiu fervorosamente a religião do prazer, repartindo alma e versos por judias, christãs e mouras, consoante lhe sahiam a talho de fouce. Tanto afinava a lyra para cantar fidalgas como regateiras.

São terras sêccas e por isso pouco fecundas: apenas alli tem maior valor a casa de habitação, que foi mandada construir pelo visconde de S. Miguel de Seide, e que é muito superior em capacidade e aspecto áquella em que o grande romancista viveu e morreu. A hypotheca abrange tambem este ultimo predio.

Ó sr. João, interrompeu o Bartholomeu, e essa historia de descobrir terras novas tinha parado? Qual tinha parado, homem! Emquanto D. Henrique viveu, e expirou em 1460, quando D. Affonso V era homem, não pensou n'outra cousa; todos os annos se ía descobrindo mais alguma porção da Africa, e não havia quem acreditasse em carapetões de estatuas.

Adivinho-me junto de ti na primeira hora em que viveste, aquella em que odiaste outra luz, e exclamo: Ahi está a Artista, uma Raça que vae chorar, cantando; recemnasceu o crepusculo do grande povo, aquelle que viveu madrugadas e vae morrer Poeta, amortalhado na sua alma de sombra.

Duas vezes, alta noite, depois de dolorosissima lucta comsigo mesmo, estivera, encostado á parede fronteira á casa em que viveu os primeiros annos da vida, mergulhado em profunda meditação. A ultima vez fôra a ultima noite que passára no Porto. O céo era d'um azul setinoso.

E para que ninguem podesse ficar aggravado com o muito que elle tinha soffrido, perdoava a todos... Morreu como viveu: um gentleman. A «season» lisbonense em 1833

Elle tinha a intelligencia tão alta como o coração, e devia sentir-se ferido do profetico terror de vêr cahir do pedestal do anjo a mulher que vestira da luz explendida do seu amor e de toda a poesia da sua juventude. Vieira de Castro, nos mezes que viveu aqui, damnificou a sua hombridade de homem.

Desembaraçado e readmittido á estima dos Tavoras, o conde casou com a tal Isabel Cecilia, de quem houve um filho que foi segundo conde de S. Miguel. Quanto ao filho de Ignez, sabemos que viveu com pouco luzimento e escassos haveres. Casou com D. Luiza de Moura, filha de Antonio Castanheira de Moura. Teve dous filhos e cinco filhas. Um dos rapazes chegou a general na India.

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