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Passando ao segundo capitulo de accusação, sinto verdadeira magoa em ser constrangido a dizer que v.. leu menos attentamente o que escrevi ácerca dos papas na minha carta ao eminentissimo senhor Cardeal Patriarcha. Qualifiquei ahi de intelligencias vastas, energicas, mas corruptas, violentas e cubiçosas, alguns delles que se chamaram Gregorio, Innocencio ou Honorio, e v.. reprehende-me por classificar como taes Gregorio VII e Innocencio III!? Onde me refiro eu a estes dous papas no meu opusculo? Na epocha abrangida pelo que se acha publicado da Historia Portugal houve diversos pontifices desses nomes. A cada um delles fiz, creio eu, justiça, e Gregorio VII foi aquelle em que menos falei, porque viveu antes de nascer a monarchia.
Tinha a consciencia de merecer mais do que lhe davam, e o seu espirito justiceiro revoltava-se contra essa flagrante ingratidão. D'elle é que com propriedade se poderia dizer que fôra um vencido da vida. Viveu atormentadamente; e assim morreu.
« Creio que não... A desgraça desmemoria... Por não sei que favor da Providencia, a mulher que se degrada não tem já o senso intimo da sua dignidade perdida. Cahiu, do leito á sepultura, impassivel como a pedra que tomba insensivelmente do alto da serra ao fundo do abysmo... « Esqueceu-me perguntar-lhe como viveu Rosa com José Bento... « Honradamente, e parece que feliz. « Deixou filhos?
Talvez por isso mesmo que o estado de espirito do poeta o não obrigava a tirar tanto de si, e porque n'esta epocha viveu mais á lei da natureza; talvez por isso mesmo a sentiu e pintou melhor nas suas côres, nas suas imagens.
Porém se Portugal, no correr dos annos, tiver algum dia de baixar á cova, que possa ao menos uma cruz negra dizer ás gerações futuras, no cemiterio das nações: Aqui jaz um povo que viveu como honesto e morreu como bravo. Depois de estar na imprensa este pequeno trabalho deram-se dois factos importantes: a rendição de Metz aos Prussianos e uma crise ministerial no governo do nosso paiz.
Cabe pois saber, que, em tempos mui afastados, viveu na povoasinha da Talhada, logar emboscado, de pouco sol, pouca terra, e achegado pela margem de cá ás aguas do S. João do Monte, que logo a diante troca o nome no de S. Mamede, um moço por nome Jorge, humilde de geração como tudo quanto por ali nasce e se cria, mas de coração alto e espiritos levantados. Vigario.
«Ao sahir da casa de D. Anna Corrêa olhei para a outra proxima, aonde viveu e morreu o incomparavel prosador portuguez. Está agora mal pintada de amarello e triste como a tragedia que a fechou. N'aquelle gabinete de Camillo apagaram-se os ultimos lampejos da sua conversa encantadora, esmaltada sempre de ironias, cortantes como o nordeste. «Que tristeza e que lição para todos nós! Creia-me sempre
Era imputar-lhe a causa das desgraças, que o assoberbavam: cerração absoluta de todas as suas esperanças. Viveu assim dous mezes. João da Cunha, quando menos se esperava, morreu da ultima congestão cerebral. Dizem que fôra terrivel a ultima hora lucida d'esse homem. O enigma dos dous cadaveres não lh'o perceberam os circumstantes.
No seculo XIII viveu o franciscano Roger Bacon, que só por si define uma eschola e illustra um seculo. Philosopho, astrologo e alchimista, cujo saber immenso nas azas do genio chega a saír fóra dos limites do seu tempo, Bacon descobre, ou pelo menos prevê factos e verdades, que hão de manifestar-se nos seculos seguintes.
Calcando essas lages desiguaes, onde tantos corações arquejantes de fé foram descançar para sempre, uma historia me lembrou, que alguem, que alli viveu trinta annos, piedosamente me contava: Era quasi noite; o céo de purpura, onde o sol agonisava, esbatia-se gradualmente, vindo morrer n'um loiro cendrado, confundindo-se com a lua que se levantava em crescente.
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