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Atualizado: 8 de julho de 2025
Era pela desenvoltura do seu corpo de garça, talhado em ambar macio e tostado, expressão de um povo que vive na penumbra um eterno outomno de genio triste... Que lhe importava que o sangue semita viesse gafar a sua origem fidalga, se ella vivia, sobretudo, essas gotas de sangue, que em revolta com os globulos de raça, a reflectiam numa casuistica tão diversa da que inculcava a outra gente?
Quem assim chegava em dura pressa era Mendo Paes, amigo de Affonso II e mordomo da sua Curia, casado com a filha mais velha de Tructesindo, D. Theresa aquella que, pelo ondeante e alvo pescoço, pelo pisar mais leve que um vôo, os Ramires chamavam a Garça Real.
Uma singela cruz de coral, encastoada em ouro, e suspensa de um fio de aljofres debruçava-se sobre o collo de neve, que um poeta sem exageração denominaria verdadeiro collo de garça.
Tinha os olhos pretos, humidos e azougados, que é como o povo diz d'uns olhos que teem a sclerotica levemente azulada, os labios côr de cereja, um pescôço de garça, como o dos retratos da Marie Antoinette, e um pé tão pequenino, gracioso e arqueado, que inspirava desejos de lhe dizer com o nosso Padre Manoel Bernardes: «Dá-me limpeza grande nos meus labios para calçar teus pésinhos de mil osculos santos!»
Saíam á pesca barcos á vela, avivando o azul n'um recorte de garça; vogavam outros em cadencia, como buzios deitando por banda as curvas pernas a fugirem no calhau. Latinos inclinados, bordejava um cahique por dobrar a ponta de Santo Antonio e entrar no porto onde soprava o vento carpinteiro, lenhador de navios, dos ilheus ao caes da Figueirinha.
Lindos peixes em cardume, que rompem contra a levada, e pulam, lampejando nas espumas claras. E bruscamente, num desabrido abanar de asas brancas, uma garça, depois outra, fende o céu alto, levando, atravessado no bico, um peixe que se estorce e reluz. Nosso Pai venerável coça a ilharga.
O galeão soberbo da India singrava ufano, buscando em prôa a terra querida da patria; levado nas azas das monções propicias, a vela branca desfraldada aos ventos, tinha o garbo da garça altaneira que se libra vaidosa por sobre as ondas, que ella vae roçando de leve.
Durante o dia 21 avistámos, e isso nos consolou, uma vela que bordejava, muito branca, triste garça erradia no horisonte luminoso.
Ás veias da orgulhosa princesa de Castella refluiu todo o sangue celta da raça de seu pae Filippe I, aprumou o seu bello pescoço de garça como se nada houvesse que temer, fitou firmemente com um olhar de aguia o semblante pallido de Dom João III e de prompto impugnou com a austera dignidade de uma rainha: Jamais tive galanteios que não fossem para vós, senhor meu esposo!
Em que se enganam elles? Só estou louco quando o vento sopra do nor-noroeste, em soprando do sul, distingo uma garça de um falcão. Entra POLONIO Saudo os senhores. Talvez que os torne a usar; a velhice é, segundo dizem, uma segunda infancia. Aposto que me vem fallar nos actores; vão ver. Tem rasão, senhor, foi effectivamente na manhã de segunda feira. Trago uma nova para vossa alteza.
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