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Descendo ao litoral, o beirão é amphibio: pescador e lavrador. A lavoura nasce do mar: os carros são barcos, adubos o molisso de algas e mariscos. Ao lado de um talhão de milho está uma marinha de sal. O mar insinua-se pelos canaes retalhando a planicie, em cujo centro, como uma arteria, corre placidamente o Vouga.

Para Além d'aquelles montes Não ha segredos de fontes, Nem Sombras nas Alamedas, Nem hervas, passos ou sedas. Para Além d'aquelles montes não ha arcos de pontes, Nem mãos finas de donzellas, Nem lagos, barcos ou vellas. Para Além d'aquelles montes Existe apenas Espaço! Espaço e tempo são Pontes Que Deus tem no seu regaço. Pontes que ligam de Auzente Infinito e Eternidade.

106 Isto dizendo, os barcos vão remando Para a frota, que o Mouro ver deseja; Vão as naus uma e uma rodeando, Porque de todas tudo note e veja. Mas para o céu Vulcano fuzilando, A frota coas bombardas o festeja, E as trombetas canoras lhe tangiam; Co'os anafis os Mouros respondiam.

Os mais fortes aguardam resolutos os desordeiros e os mais fracos refugiam-se nos barcos fundeados na bahia do Pará.

Os outros barcos tiveram que luctar, e muito, contra a maré que lhes era adversa. Isto durou toda a noite. hontem de madrugada foi que o Champalimaud percebeu claramente a tentativa do inimigo, e que mandou fazer fogo de fuzilaria. Um dos barcos foi a pique; outro despedaçou-o o mar. Os francezes dos trez primeiros barcos refugiaram-se no Camarido.

Que significava esse troar d'artilharia que não tranquilisava os espiritos? Alguem aventou a ideia de que os tiros constituiam um signal pedindo soccorro. Mas soccorro para qual dos barcos de guerra? Evidentemente, um d'elles fôra atacado pelos outros e solicitava para terra urgente auxilio. A situação complicava-se. Para mais, logo a seguir a esse alarme tudo recahira no silencio.

Affirmou-me, que se podesse, me daria gente, mas a resistencia do pôvo era grande, e não lhe convinha ir contra ella. Os três barcos estavam ás minhas ordens para descer o Zambeze, e nada mais podia fazer por mim.

E eu, que amo a civilisação moderna, eu que beijo com a alma as máquinas, Eu o engenheiro, eu o civilisado, eu o educado no estrangeiro, Gostaria de ter outra vez ao da minha vista veleiros e barcos de madeira, De não saber doutra vida marítima que a antiga vida dos mares!

Que artes teem os malditosl exclamou o capellão lembrando-se de que não haveria thesouro que resistisse á astucia franceza. Deixe ouvir... observou a morgada. Eram vinte e tantos os barcos, que pretendiam abicar á praia do Camarido. Trez separaram-se, ao descer o rio, e chegando primeiro á praia, os soldados desembarcaram.

Foi andando, andando, até que chegou á margem d'um grande lago, onde não havia nem barcos, nem navios. Não estava sufficientemente gelado para se andar por elle, e era demasiadamente profundo para o passar a váo. Comtudo, querendo encontrar o seu filho, era necessario atravessal-o. No delirio do seu amor, atirou-se de bruços a ver se poderia beber toda a agua do lago.