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Atualizado: 25 de julho de 2025
As flores d'alma vão-se com o outomno da vida. Nem sempre porém as borboletas adejam sobre as flôres; nem sempre o mesmo sol illumina as campinas. Ante o cadaver de sua mãe, Julio emmudecera. Quando a sério, e a sós comsigo mesmo pensou na vida que no futuro o esperava, quasi instinctivamente teve vontade de se suicidar. Olhando, porém, para o céu, ajoelhou.
Houve um panico. Foram buscar archotes. Não calculam o macabro das nossas figuras de petits-abbés e gentishomens procurando, nos barcos, que de tanta luz pareciam incendiados, um homem que se queria suicidar. Os gritos cruzavam. Das pequenas gondolas surgiam vultos negros iluminados á maneira d'um Rembrandt que tivesse adivinhado Turner e Whistler, em chapadas de luz multicôr.
Mas eu, se um dia me suicidar, hei de escolher o muro dos federaes para o fazer, e, quando, junto d'elle, encontrarem o meu cadaver que o transportem para onde muito bem quizerem, sem pompas nem discursos... Detesto as comedias e as representações theatraes deante de um cadaver.»
Assim, no fim do seculo XV ha verdadeiramente um ponto de intersecção na vida da monarchia: a actividade que ella estava habituada a empregar nos seus rijos combates com a aristocracia, e em buscar a alliança da democracia para a fazer suicidar ao passo que d'ella se ajudava para vencer o privilegio; essa actividade, digo, espraia-se nos descobrimentos e conquistas, porque não tem já objecto nas fórmulas sociaes: n'estas a sua acção benefica cessa porque está completa, e principia a sua acção deleteria; no logar da ordem põe a servidão; em vez do repouso da paz produz a quietação do temor; á moralidade substitue a corrupção dos costumes.
E ella estralejava com os dentes convulsos, e apertava a roupa no pescoço. Apoz longo espaço, proseguiu: Ao romper do dia, abri uma janella com o proposito de me suicidar. Dei com a face nas grades. Lancei-me á porta que estava fechada por fóra, e gritei por soccorro. Abriu-se. Vi um creado com um aspecto ameaçador, impondo-me silencio. Este creado era um criminoso que meu marido acolhêra para o salvar da justiça que o perseguia. Era esse mesmo que o trouxe aqui ha pouco.
Não sabes nada. Morres ignorante dos segredos do coração feminino... Que lastima! Não me chores, responde: tiveste o cuidado de avisa'-la que te vinhas suicidar nas florestas do Senhor do Monte? Meu caro Marcos, eu acredito que conheces todas as mulheres menos Ludovina. Ha um Waterloo para cada Napoleão d'estas conquistas incruentas. O teu é a baroneza de Celorico de Basto.
D'onde se conclue que cá e lá más fadas ha. Mas Lisboa, com franqueza, não é de todo má: as suas ruas estão povoadas de bellos e formosissimos edificios; os seus jantares, embora sem dinheiro, são abundantes; os seus hospedes vestem-se bem, não obstante faltar-lhes para isso o corpo e o sangue; as suas filhas de aguarella sabem calçar uma bota á Benoiton; Aline, a sua modista, tem algum gosto; Stellpflug e Manuel Lourenço, os seus sapateiros predilectos, contentam os seus freguezes; Barral tem bons remedios; o café, em geral, não é mau; os charutos satisfazem; os assassinos não tem sido demais; quem quizer tambem póde deixar de se suicidar; emfim, ella não é despiciente, acreditem: unicamente o que lhe falta é o espirito, isto é, o tic nervoso, que dá o bom senso; o enthusiasmo, que eleva as gerações; o fanatismo scientifico, que torna os homens celebres e audazes; o que lhe falta verdadeiramente é isso essa primeira parte da humanidade a que Shakespeare chamaria, talvez, o to be da humana existencia o caracter.
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