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Atualizado: 28 de julho de 2025
Um bello dia, um temporal rebenta, as aguas das chuvas, sem florestas que as espongem, sem valas que sangrem a torrente, desabam de chofre no rio, este trasborda por cima de velhos diques em ruina, alaga as povoações, invade as casas, e deixa o Inundado entregue á nudez, á desolação e á fome. O Inundado pede então a alguem que em seu nome exponha ao Estado a situação em que elle se acha: *
Mas ainda hoje, em dias de vendaval, se vêem duas sombras terriveis correndo para o precipicio, uma horrorisada, tremula, arrastada, a outra com uma alegria feroz no semblante. Aos pés da cruz vem então ajoelhar uma sombra com o rosto inundado de lagrimas celestiaes.
Eu lhe protesto que não só dispensarei todos os seus favores, mas que poderei ainda fazer-lhe alguns, e me tornarei um cidadão independente, serviçal e util, em vez de me desfallecer para aqui, dentro d'este uniforme, coberto por esta barretina, inundado de ociosidade, comido de tedio , de nojo de mim mesmo, de todas as más molestias da alma e do corpo, perdido para o bem dos outros e não prognosticando grande coisa senão para o mal de mim mesmo.
Diante deste desapparece toda a caterva de Sonetos que tem inundado Italia e Hespanha. Impossivel parece que com palavras tão vulgares se podesse pintar tão bella imagem, exprimir tal sentimento.
De v. ex.'a Humilde subdito e servo O Inundado. A resposta do Estado a estas argumentações e a estas instancias é de tal modo recreativa, que pareceria inventada, se a sua authenticidade não fosse reconhecida, como é, de todo o mundo. O Estado respondeu: Meu caro Inundado. A tua estimada carta veiu encontrar-me em uma situação bem critica para te poder servir, como desejava.
Se não existe, em nome de que principio nos estão aqui a impôr o serviço militar, o exercito, as barreiras, as alfandegas, o funccionalismo e a lista civil? Se o Estado existe, o que é para elle o lnundado? O Inundado é o productor e é o contribuinte.
Quem em ultima analyse vem a pagar é unica e simplesmente o Inundado, queremos dizer o productor, o que planta o trigo, o bacelo, a oliveira e o sobro, o que cega a cevada e apanha a bolota, o que carda a ovelha, cria o boi, o cavallo, o porco e o carneiro, o que dá a cortiça, o mel, a cebola, o pão, o vinho, o azeite, o sal, o figo, a amendoa e as laranjas.
O Inundado começou desde então a pagar e o estado começou a dispender. Ha perto de cincoenta annos que dura esta troca de serviços. O Inundado, porém, ainda até hoje não pôde obter nem a escola pratica, nem a bibliotheca, nem a granja, nem os novos instrumentos agricolas, nem as grandes machinas para a lavoura a vapor, nem a arborisação, nem os trabalhos hydraulicos no rio.
O senhor Germinal, inundado de suores frios, saltou fora da cama, e em pé, descalço, imóvel no seu traje alvejante, passou o resto da noite a perguntar a si próprio onde poderia ocultar melhor o seu importuno tesouro. Ao romper do dia, surgiu-lhe uma ideia. Desarrumou a cama, ergueu uma tábua do soalho, e por debaixo dela escavou um esconderijo, assaz engenhoso.
Como foi que o Estado resolveu o Inundado a pagar-lhe as suas contas? O Estado resolveu-o fazendo-lhe o seguinte discurso: Inundado! Você trabalha como um boi de nora, o que o não impede de ser um infeliz e um estupido. Eu sou o Estado. Proponho-me dar-lhe a felicidade material, intellectual e moral, cujos elementos lhe faltam, e que v. não sabe nem póde constituir sem mim.
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