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Atualizado: 15 de maio de 2025


Ao pastor parecia-lhe agora mais bonita a pequena amiga, com a sua cor trigueira levemente pálida desde que tivera as maleitas. Não se lembrava com que santa que ele tinha visto se lhe parecia agora a Rosária... Mas o cabelo assim cortado... disse com mágoa, mirando-lhe a cabeça nua, e passando a mão pela dele, é que te não fica bem! «Melhor fora que lhe tivessem deixado as tranças.

Não obstante, a realeza de estatura tem suas vantagens para uma mulher. Quanto o marido lastima, se é casado, ter de vestil-a, folga ella com a certeza de não poder queimar as suas tranças. Eu vou, meu caro Julio, fazer-me perceber melhor. Sabe o Julio, sabe toda a gente, como as mulheres estimam as suas tranças, pretas ou loiras, avelludadas como a noite ou radiosas como o sol; com que não lhes prendem uma flôr, que sempre lhes fica bem, porque emfim as flores tanto são do dia como da noite. Pois bem, supponha o Julio que uma mulher está lendo o seu poeta favorito, á luz de stearina, muito curvada, tão curvada sobre o livro, que chega a crestar os cabellos! Sendo o cabello a força, a mulher perdeu muito da sua individualidade.

O penteado, não menos singular para os nossos dias, que o feitio do trajo, era todo de anneis irregulares, acompanhando a testa em figura quasi de diadema, e rematando no alto da cabeça por uma flor natural cravada nas tranças.

Uivaria de amor a féra bruta Que pela grenha te sentisse a mão! E eu não sou féra, pomba! Espera! Escuta! Eu tenho coração! Não é mais preto o ébano que as tranças Que adornam o teu collo seductor! Ai não me fujas, pomba! que me canças! Não fujas, meu amor! A mim nasceu-me o sol, rompeu-me o dia Da noite escura d'olhos taes, mulher! Não me apagues a luz que me alumia Senão quando eu morrer!

Haja depois quem se affoite A julgar outras mais bellas... São tranças da côr da noite, Precisam d'essas estrellas! Rainha das feiticeiras! Venus, que sahes d'este mar! Pede tudo o que tu queiras, Tudo o que eu te possa dar. Louca, aos meus beijos entrega Teus hombros, teus seios nus!... Dou-te a igreja, o paço, a adega, O báculo, o annel, a cruz;

Essa era a grande belleza do saráu, a rainha Guinevra, uma irlandezasinha com as duas tranças negras e os olhos verdes como os prados d'Erin.

Carlota Angela soltou um profundo grito, ergueu-se sobre os joelhos no leito, travou das tranças com frenetico delirio, deixou caír os braços semi-mortos, e recaíu no torpor de momentos antes. Passado o espanto, todos os corações se derramaram alli em lagrimas. Não sabiam ao certo que immensa angustia era aquella; mas adivinhavam-a.

Esta mulher era uma infeliz encontrada n'um primeiro andar da rua do Ouro: uma d'essas que vem, com os hombros nús e as tranças enfloradas, pedir-vos da janella com um aceno e um sorriso o preço do espectaculo a que se offerecem, por esse sorriso e aceno voluptuoso.

Estava em seu balcão a donzella timida; as tranças soltas, espalhadas pelos hombros, eram os jorros de uma catadupa que se despenha; respirava anciada, como quem acabára de brincar e sente na fadiga, que a prostra, a tentação de se precipitar novamente na vertigem da corêa que passa ligeira como um volteio de fadas em areal deserto.

Este julga-se completamente feliz, porque vai desposar a sua bela das tranças doiradas! Como o sabe? Que grande mistério! Qualquer caraíba o teria adivinhado, de os ver ao lado um do outro. E os quatro retratos dela?

Palavra Do Dia

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