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Atualizado: 15 de maio de 2025
Era de tarde ao pôr do sol, a brisa Vinha fagueira a remecher as flôres, Iam velozes sobre a fronte liza Do Tejo d'ouro de ideaes amores, Ligeiros barcos, avesinhas mansas. Desferidos em harpas geniaes, Por virgens d'olhar meigo e loiras tranças, Vinham threnos sublimes, ideaes. O mundo todo pleno d'harmonia. Eu, só, fitava a solidão do mar Dominado d'ideal melancolia.
As folhas, retinctas já de um verde amarellado e mortal, desprendiam-se das tranças das romeiras, dos sarmentos das videiras e dos ramos dos choupos em que estas se enredavam, e, remoinhando nas correntes da ventania, íam, íam, até rastejar pelo chão e empeçar na grama sêcca dos prados.
Mas, quando surge a lua, a natureza anima-se. Desperta a viração nos antros perfumados das florestas, que exhalam vivissimos aromas. As fadas vem pentear as suas loiras tranças no espelho das fontes, cuja crystallina superficie palpita de prazer. Jorram torrentes de prata pela falda dos montes, scintillam diamantes na folhagem das arvores.
No Touro entrava Phebo, e Progne vinha; O corno de Acheloo Flora entornava; Quando o Amor soltava Os fios d'ouro, as tranças encrespadas, Ao doce vento esquivas; Os olhos rutilando chammas vivas; E as rosas entre a neve semeadas; Co'o riso tão galante, Que hum peito desfizera de diamante. Hum não sei que suave respirando, Causava hum admiravel, novo espanto, Que as cousas insensiveis o sentião.
Viam-se rir as boccas côr d'aurora das magnificas damas decotadas. Duquezas louras, tranças côr d'amora, com bellas mãos, macias, delicadas, abafavam o riso em transparentes lenços lacerados entre os dentes.
Aqui está um dos cantares com que o sobredito Marcial desprimorosamente chasqueava as caricias, os vernizes, as tranças retintas, os algodões que lhe acolchoavam o seio, e arqueavam as ancas da esposa, em fim, tudo aquillo que a paixão engenhosa inventára, á custa de inexprimiveis magoas e dolorosos retrocessos nos vestigios da belleza perdida.
Teem-na visto prégar sobre um texto biblico, que ella modernisa segundo as conveniencias da sua these, trajando elegantemente um vestido de velludo preto, e com uma rosa purpurea aninhada nas lustrosas tranças escuras do seu cabello garridamente penteado.
Mas eu heide vingar-me, ó tranças negras! Ó cansados, mortaes olhos celestes! Quando fores, nas plantas verde negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes! Quando morreres, meu botão d'um dia! Açucena que puz no peito o abrir! Farei da tua tez fina e macia Um prosaico barrete de dormir! Farei da tua trança azevichada Um cachenez, por causa dos catarros E será no teu craneo, ó minha amada!
E sob um caramanchão de vinha, ao rumor d'agua lenta cantando n'uma bacia de bronze, um velho de toga, sereno, risonho, ditoso, lia junto a uma imagem d'Esculapio um longo rôlo de papyro emquanto uma rapariga, com uma flecha d'ouro nas tranças, toda vestida de linho alvo, fazia uma grinalda com as flôres que lhe enchiam o regaço... Ao passo dos nossos cavallos ella ergueu os olhos claros.
A pelle precisa de cold-cream, de veloutine, de todos os ingredientes nauseabundos: o cabello cahe-lhes aos pés, solto dos ganchos que o prendiam, e em quanto a aia, com um sorriso ladino, os recolhe cuidadosamente na caixa de cartão, o marido contempla assarapantado, cheio de ingenuo e comico assombro, aquella cabeça que ainda ha pouco, no orgulho com que se erguia, na magestade altiva com que ostentava o delicado edificio das tranças e dos riçados, lembrava uma das cabeças gentis que o seculo XVIII beijou com enlevos e que a guilhotina beijou com volupia selvagem.
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