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A corôa de espinhos, quasí desconhecida antes, apparece de tempos a tempos no XIV seculo. No seculo seguinte encontra-se frequentemente.

Acaso nos teus canteiros Sómente crescem espinhos! O nosso bom arcebispo Perdeu a sobrepeliz Uma vez em casa de... São cousas que o povo diz! Ás vezes, como os grandes phantasistas, Sinto o desejo intenso das viagens... E ir sosinho habitar entre os selvagens, Como n'um ermo os asperos trapistas.

Querem estes philosophos de morte emendar a natureza. A mulher não nasceu para senhora nem para escrava; a mulher é companheira. Como esta palavra está a dizer, ella deve compartir comnosco alegrias e dores, risos e lagrimas, flores e espinhos.

Mas nós, os portuguezes, temos profundo e ardente o amor da terra que nos foi berço, e nos resignamos á melancolia do exilio quando um grave lance da vida nos alastra de espinhos o chão da patria.

Trezentas e cincoenta vezes o arrepellárão pelos cabellos, e vinte e sete vezes o arrastárão delles pella terra. Louvado seja, etc. Os açoutes, que lhe derão, passárão de cinco mil, e tres vezes chegou ao transito da morte, estando-o acoutando. Louvado seja, etc. Quatro vezes lhe puzerão com violencia a corôa de espinhos, que atravessou sua sagrada cabeça com mil feridas. Louvado seja, etc.

Se a flôr que deixou cair está cheia de espinhos! Não me atrevo a entregal-a. Dou pela rosa a unica idéa que me podia fazer persuadir que ainda vivo!

Era um rancho pauperrimo, entre sebes de espinhos, onde aboletavam-se mesteiraes e homens dos montes que traziam ao mercado favos de mel, resinas, balsamos e raizes. O velho acolheu-os de boa sombra, serviu-lhes a refeição na sala lobrega que uma candeia alumiava. Rusticos bebiam, jogavam e fóra, junto a um monte de pedras, um velho resmungava raspando, com voracidade, o fundo de uma escudella.

Desfeitos os sonhos, fanadas as flores, Quebrado o encanto da pura illusão, Que resta ao artista? espinhos e dores, Saudades! mais nada no seu coração! Saudades da gloria, da luz, da ventura, Dos magicos sonhos, presente dos ceos, Saudades que attestam a funda amargura, Que sente ao dizer-vos agora um adeus! «Bem sei que era exilio a terra Para ti, anjo do ceo!

Curvada sob o feixe de duros ramos secos que para seu conforto esforçada colheu de orgulhosos robles, castigada a frescura rosada dos seus braços pelos espinhos ímpios dos silvados, tisnada a face pela aspereza cortante das manhãs, é agora a lenheira paciente, mortificada e débil, imagem do trabalho e do sofrer, aquela ceifeira airosa que ainda pouco foi para mim missionário feliz da alegria sagrada de viver, afortunada voz e alto pregão das seduções da terra, claro espelho de todo o seu amor.

Mais um laço, mais outro, mais cem: solta-te agora dos meus braços, despedaça, se pódes, os meus grilhões: liberta-te, escravo da minha vontade soberana!» E os seus grilhões, doces como os braços das mães quando cingem os filhos, tinham, e hão de ter eternamente, alguma coisa de terrivel como os espinhos da juba revolta com que a leoa cobre a victima que empolgou.

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