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As luzes, as flores, a musica, toda aquella animação lembra com prazer, o mais esquece, e involuntariamente se descai um pobre homem a suspirar por elle.

E no olhar enamorado, E na voz que estremecia, Oh! Deus! o que não dizia A bella sem coração! Setembro de 1856. Anjo offendido; outra vez, Volve teus olhos do ceo Áquelle que te offendeu! Vel-o abatido a teus pés, Anjo esquece, e compassivo, Num sorriso de perdão, Torna a dar-lhe o coração. A cada instante mais vivo O remorso cresce em mim; Perdoa, oh! perdoa, emfim!

Qual em cabello: O doce & amado eſpoſo Sem quem não quis amor que viuer poſſa, Porque is auenturar ao mar iroſo Eſſa vida que he minha, & não he voſſa? Como por hum caminho duuidoſo Vos eſquece a afeição tão doce noſſa? Noſſo amor, noſſo vão contentamento Quereis que com as vellas leue o vento.

E fez estas trocas onde podia dizer: Soube que os medicos não se conformavam na cura dos vossos males, que na duvida d'elles corria risco a vossa saude. Outro me escreveu ha muitos dias: Se vossa mercê não está ausente das lembranças que suas promessas me asseguraram de haver de ter muitas d'este seu captivo. Havendo de dizer: Se vos não esquece que me promettestes de ter lembranças de mim.

Assim, a impressão sentimental do Mosteiro da Batalha, principalmente do claustro, á luz de um luar claro, não se oblitera da memoria; como jámais esquece o effeito d'esse gigante ogival de Milão, visto de longe á claridade suave do incomparavel luar de Italia. Milão estende-se sobre vasta planicie d'esse fertil terreno de alluvião, de que é formada quasi toda a Lombardia.

Minha vida, esquece, esquece, Que póde haver na existencia Momentos de acerba dor! O sopro da Providencia, Vivo está, vivo respira, Neste ceo desassombrado, Na corrente que suspira, Neste cantico inspirado, Que as aves soltam no val, E d'elle provém a essencia Do nosso amor immortal!

O Deus que adoro, o unico e verdadeiro Deus, é o melhor dos Paes; apezar das minhas culpas, não me trata como inimigo nem como escravo; conhece melhor a minha fraqueza do que eu a sua força; e, até quando me castiga, não esquece que foi elle quem me creou e que eu sou seu filho. O purgatorio

Aqui uma nova ordem de considerações se apresenta: são umas de conveniencia, outras de decencia, outras emfim de moralidade, e até de poesia, porque se ha-de attender a sentimentos, tradições e affectos; porque uma nação que se esquece de tudo isto não é corrompida, é uma nação gangrenada.

Ha tres dias, por acaso, n'um bond do Pedregulho encontrei o seu Medeiros que levava um grande embrulho. « Como vai? me disse elle, ó homem, não apparece! pois olhe, todo o meu povo do senhor nunca se esquece. « soube que a Margarida teve um filho o mez passado? Não, senhor! Pois é verdade! e p'ra o mez é o baptizado!

91 "Qual em cabelo: "Ó doce e amado esposo, Sem quem não quis Amor que viver possa, Por que is aventurar ao mar iroso Essa vida que é minha, e não é vossa? Como por um caminho duvidoso Vos esquece a afeição tão doce nossa? Nosso amor, nosso vão contentamento Quereis que com as velas leve o vento?"