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Mas a alma, que de vos acompanha, Nas azas do ligeiro pensamento Para vós, águas, vôa, e em vós se banha. Senhor João Lopes, o meu baixo estado Hontem vi posto em grao tão excellente, Que sendo vós inveja a toda a gente, por mi vos quizereis ver trocado. O gesto vi suave e delicado, Que ja vos fez contente e descontente, Lançar ao vento a voz tão docemente, Que fez o ar sereno e socegado.

68 Que particularmente ali lhe desse Informação mui larga, pois faria Nisso serviço ao Rei, por que soubesse O que neste negócio se faria. Monçaide torna: "Posto que eu quisesse Dizer-te disto mais, não saberia; Somente sei que é gente de Espanha, Onde o meu ninho e o Sol no mar se banha.

Na manhã seguinte, no oasis, andava eu passeando ao comprido d'uma fresca ribeira que o banha, quando de repente, n'um frondoso outeiro á sombra de figueiras, com a fachada voltada para a corrente vejo uma confortavel cabana, construida á maneira cafre, mas com uma porta, uma porta de madeira, em vez do costumado buraco redondo.

Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Nem suspendas o teu canto, Inda que, Pastor, se veja Que a minha bocca suspira, Que se banha em pranto o rosto; Que os outros chorão de inveja, E chora Dirceo de gosto. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. FIM DA 1.^a PARTE. Na Typ. de J.F.M. de Campos.

Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos... Pura essencia das lagrimas que chóro E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, ao céo ao menos! Um diluvio de luz cae da montanha: Eis o dia! eis o sol! o esposo amado! Onde ha por toda a terra um cuidado Que não dissipe a luz que o mundo banha?

Eis o Tempo, o Universo, o Movimento Das mãos sáe do Senhor: Surge o sol, banha a terra, e desabrocha Uma primeira flor: Sobre o invisivel eixo range o globo: O vento o bosque ondêa: Retumba ao longe o mar: da vida a força A naturesa ancêa! Quem, dignamente, oh Deus, ha-de louvar-te, Ou cantar teu poder?

41 "Mas moura enfim nas mãos das brutas gentes, Que pois eu fui..." E nisto, de mimosa, O rosto banha em lágrimas ardentes, Como co'o orvalho fica a fresca rosa. Calada um pouco, como se entre os dentes Se lhe impedira a fala piedosa, Torna a segui-la; e indo por diante, Lhe atalha o poderoso e grão Tonante.

Este nas margens do revolto Sena, Que hoje escravos vís, ferros banha, Teu pensamento foi, sublime engenho, Quando d'hum Mundo n'outro Mundo ignóto Levaste a passear matrona ímbelle, Do prazer filosofico em ligeiras Azas de accezo enthuziasmo ouzado.

A bebados ouvira que viria Uma gente de copo tão estranha, Pela charneca, a qual esgotaria Tudo quanto Louredo e Lagem banha; E com beberes novos venceria A todos os famosos d'Allemanha. Altamente lhe dóe perder a gloria Na taça em que de todos tem victoria. que de Evora teve sogigado Os bebados e o vinho, e nunca caso Lhe tirou por insigne ser louvado dos imigos d'agoa do Parnaso.

Pesado e triste, com os beiços empastados de banha e de sangue, Adão, sob o calado crepúsculo, atravessa as dunas, repenetra nas terras, rebuscando sôfregamente água doce. Por toda a relva, nesses tempos de universal humidade, fugia e chalrava um regato.

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