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O çumo que ellas dão he pouco forte, Procura outras bebidas, Que apressem mais a morte. Desce ao Reino profundo, Ajunta ahi venenos, Que nunca visse o mundo; Traze o negro licôr, que tem nos dentes, Nos dentes retorcidos As raivosas serpentes. Cachopo levantado, Que pôz a Natureza, Dentro no Mar salgado, Não se abala no meio da tormenta, Bem que huma onda, e outra onda Sobre elle em flor rebenta.

Ao lado d'um guarda-vestidos, pesado e bom, uma mesa coberta de frascos de medicamentos com etiquetas multicôres, borradas de receitas pretenciosamente escriptas em termos barbaros, chocantes de ouvir, indicando venenos medidos aos millesimos, com mysterio.

Tudo isto se misturava em meu coração como venenos e contra-venenos, e d'esta abominavel mistura, fumavam vapores d'um travor tal, que eu me sentia na cabeça latejar o cerebro, e os joelhos vergavam sob mim. Isto nada era, comparado ao que eu devia experimentar n'essa estreitissima meza, onde á claridade dos globos, nenhum conviva poderia esconder os pensamentos que lhe franzissem a fronte.

O bhudismo comprehende-se n'essa India, corroida pelo odio das castas, e na qual o homem se sentia esmagado e vencido pela implacavel Natureza, devoradora e cruel, de uma exuberancia que escorria venenos!

Inimiga dos Ceos! és tu, profana! Sacrilega, fallás, blasfemadôra, Peste dos Corações, Orgão do Averno! Vens tambem macular com teus venenos, Com halito infernal, e atroz systema Campos, que meu bafejo Elysios torna! Apparece hum Baixel, donde pouco depois desembarca a Libertinagem com sequito numeroso. Corre para ella. Libertinagem.

Eça de Queiroz: o supremo Eça, o glorioso, o quasi divino Eça o Maior aquelle que mais venenos propinou nas particulas eucharisticas dos seus romances e dos demais escriptos! Eça, a esboçar uma obra de rehabilitação moral, Eça conservador, catholico ou, como tal, recebendo os sacramentos antes de deixar este mundo...

Quereis que de agua estagnada saiam aromas e saude? Por mais que n'ella se espelhe o sol, esse calor, que é para a immensidade da natureza fonte de vida e de esplendor, será, luzindo sobre o pantano, apenas origem certa de fetidos venenos. Pois entre tantos homens, que se tem succedido no poder, não terá havido alguns que olhem com seriedade para as cousas do paiz?

Vós, que de olhos suaves e serenos, Com justa causa a vida captivais, E que os outros cuidados condemnais Por indevidos, baixos e pequenos; Se de Amor os domesticos venenos Nunca provastes, quero que sintais Que he tanto mais o amor despois que amais, Quanto são mais as causas de ser menos.

Vendados olhos, Que tudo alcanção, E mais lanção A setta em vão. As suas faces São côr da neve; E a bocca breve rizos tem. Mas, ah! respira Negros venenos, Que nem ao menos Os olhos vem. Aljava grande Dependurada, Sempre atacada De bons farpões. Fere com estas Agudas lanças, Pombinhas mansas, Bravos leões. Se a setta falta Tem outra prompta, Que a dura ponta mais torcêo.

Dar-te-hei a alegria e a insaciedade, a embriaguez que exalta, o redomoinho dos desejos que estrangulam, as bocas avidas e perseguir-te com beijos e dentadas, toda a loucura incendiaria, a profanação de todos os cultos, o poder de corromper, os venenos subtis que matam lentamente e de longe, as misteriosas aguas e misteriosos pós, que fazem definhar, como flores que se fanam, as creaturas... Serás o senhor das almas e dos corpos.

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