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As grandes Deosas do Ceo, Sentem a setta tyranna Da amorosa inclinação. Diana, com ser Diana, Não se abrasa, não suspira Pelo amor de Endymão? Todos amão: Marilia Desta Lei da Natureza Queria ter izençao? Desiste, Marilia bella, De huma queixa sustentada na altiva opinião. Esta chamma he inspirada Pelo Ceo; pois nella assenta A nossa conservação.

Porque apparece Em ti seu nome, e sua côr mais pura; E estudar em teu rosto procura Tudo quanto em beldade mais florece. Oh luminosa flor! Oh sol mais claro! Unico roubador de meu sentido, Não permittas que Amor me seja avaro. Oh penetrante setta de Cupido! Que queres? Que te peça por reparo Ser neste valle Eneas desta Dido?

Pois então... No dia seguinte, quando o sol radiante innundava todo o trigal, ás onze horas da manhã, estava tudo a postos, tudo silencioso, para vêr a partida. O arrojado observou attentamente pelos atalhos que não fosse vir a rapaziada da escola e voou rapido d'entre um sobreiro, como se o tivesse desferido o arco d'uma setta.

Arrastem pois os outros muito embora Cadêas nas bigornas trabalhadas Com pezados martellos: Eu tenho as minhas mãos ao carro atadas Com duros ferros não, com fios d'ouro, Que são os teus cabellos. Occulto nos teus meigos vivos olhos Cupido a tudo faz tyranna guerra: Sacode a setta ardente; E sendo despedida da terra, As nuvens rompe, chega ao alto Impirio, E chega ainda quente.

No dia do furor, em vão buscáras Fugir ante o Deus forte, Quando do arco tremendo, irado, impelle Setta em que pousa a morte. Mas o que o teme dormirá tranquillo No dia extremo seu, Quando na campa se rasgar da vida Das illusões o véu.

Volveu contra si propria a setta, por se haver mostrado tão fraca, aceitando o sacrificio, e não apreciando no seu justo valor a sua grandeza invencivel.

No dia do furor, em vão buscáras Fugir ante o Deus forte, Quando do arco tremendo, irado, impelle Setta em que pousa a morte. Mas o que o teme dormirá tranquillo No dia extremo seu, Quando na campa se rasgar da vida Das illusões o véu. Calou-se o monge: sepulchral silencio Á sua voz seguiu-se. Uma toada De orgam rompeu do côro.

Achando-se o Author prezo dos bellos olhos de Marcia. Eu vi a Marcia bella, vi Cupido Com arco, settas, e cruel aljava, Com impeto sahir de donde estava, E voar para mim enfurecido. Fugí; bradei: porém não fui ouvido; E o tyranno Rapaz que me buscava, Com huma, e outra setta me atirava, Até de todo me deixar rendido.

O cruel caçador, que do caminho Se vem callado e manso desviando, Com prompta vista a setta endireitando, Lhe no Estygio Lago eterno ninho. Porque o frecheiro cego me esperava, Para que me tomasse descuidado, Em vossos claros olhos escondido. Pede o desejo, Dama, que vos veja: Não entende o que pede; está enganado. Não ha cousa, a qüal natural seja, Que não queira perpétuo o seu estado.

Cupido, que me varaste o coração de ervada setta, porque não feres o coração de Antonio José? Está apaixonada por elle... murmurou Rosa ao ouvido de Angelica, que principiava a acreditar a naturalidade daquella dôr sublime. Será verdade, Rosinha? Não como ella soluça. Maria Elisa retirava-se com o lenço nos olhos para esconder o riso, na janella. Ella viu meu irmão?