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No decurso de cinco minutos, que faziam as duas amigas? Estavam perturbadas pela surpreza de similhante visita. Nem se lembravam da scena burlesca em que a snrAngelica promettera apiedar seu irmão a favor da delirante Elisa. A vinda inesperada suscitou-lhes a desconfiança de que o snr.

Importa-me a honra de meus avós, insultada em minha prima D. Maria Elisa de Sarmento e Athaide. Senhor Antonio! Dentro em vinte e quatro horas um de nós estará na eternidade! O senhor, por mais que me digam, está a mangar comigo, ou não regula bem da cabeça!

Olha que me ultrajas, Elisa! Eu fiz-te nunca sentir a tua dependencia? Fizeste. Fiz! isso é uma mentira, que me escandalisa! Fizeste com os teus carinhos. Quanto mais procuravas esconder aos meus proprios olhos os beneficios, que me fazias, mais os olhos do meu coração se abriam, para vêl-os, e mais devedora me considerava aos teus extremos.

Bem sei que não disse a cousa assim... Eu sei muito bem que a menina tem uma maneira de dizer as cousas com outras palavras mais discretas; mas o que é verdade diz-se com clareza, e eu sei entender as cousas. Maria Elisa não previa similhante desfecho!

Entretanto, o senhor Antonio ficou sósinho passeando, e traduzindo para vulgar a carta de Maria Elisa. O seu espirito, posto que d'uma parcimonia admiravel no entendimento das cousas, custava-lhe a combinar a cega paixão de Elisa com as calculadas condições que lhe eram estipuladas em contracto de casamento.

O criado voltou, dizendo que era um primo da senhora D. Maria Elisa. Devéras?! disse o senhor Antonio, com sobresalto, expandindo as bochechas em ar de contentamento. Sim, senhor, diz que é primo da senhora. E quer fallar comigo?

«Vasco pediu a lista dos hospedes, e viu que os unicos portuguezes eram Vasco de Seabra e sua irmã, e o visconde do Prado, a sua mulher, e sua filha D. Elisa Pimentel. «Redobrou o seu pasmo, e chegou a convencer-se d'uma illusão.

Maria Elisa tomou a mão do cadaver, e beijou-a sem lagrimas. A senhora Angelica veio ao quarto de seu irmão, e chorou muito, grunhiu desentoadamente, e atordoou a visinhança com gritos. Feita esta berraria de duas horas, comeu alguma cousa sem appetite; mas podia dizer que tinha fome que ninguem duvidaria da sua palavra.

Era isto que affligia o coração do marido de Maria Elisa, emquanto ella, amuada tambem, se fechára no seu quarto, imaginando a comica solução que o senhor Fernandes daria ao problematico parentesco da Ponte-da-Pedra. Assim se entretinham aquellas duas creaturas, quando foi dito ao senhor Antonio que estava alli um sugeito, que queria fallar-lhe, sendo possivel. Que diga quem é.

O official encontrou a filha de sua madrinha moirejando no cazebre do moleiro. Facil lhe foi movêl-a a acompanhal-o. Orçava então pelos treze annos D. Marianna Elisa. Era linda quanto Deus podia fazel-a. A mãe nobilitou-lhe o nascimento com as suas lagrimas, e entregou-a aos disvellos de uma franceza illustrada que se chamava madame Chapsal.