Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 5 de junho de 2025
A snr.^a Elisa Hensler cantou, pela primeira vez, no theatro do Porto, na noite de 8 de outubro de 1859. O Nacional do dia 10 escreve o seguinte: «A companhia italiana estreou-se effectivamente no sabbado, e não se estreou mal. A escolha da opera foi acertada «O Saltimbanco»; é uma bella partitura... e a prima-dona Hensler é bella, joven, e canta com mimo.
E, portanto, Maria Elisa, a seu pesar, recahiu de repente na gravidade do assumpto, e ouviu as ultimas palavras do ingenuo negociante, com a discrição, que o caso pedia. Aqui o que temos a admirar, se alguma cousa vale a pena da admiração, é a philosophia tão saturada aos dezeseis annos! A ideia philosophica, em uma mulher, começa aos vinte e cinco annos, e acaba aos quarenta e cinco.
Será namoro?! perguntou Elisa com azedume e admiração Diz, Rosa! tu não me respondes? Deixa-me vêr essa mysteriosa carta!
N'esse caso, desde já me desobrigo da minha promessa. Vinha eu fallando da innocencia das meninas, e especialmente de Maria Elisa, amiga intima de Rosa Guilhermina.
Nunca o artificio tirou maior partido das maneiras adquiridas em habitos libertinos. Elisa era a mulher de côrte, com os ademans fascinadores dos salões, onde a immoralidade do coração passeia de braço dado com a illustração do espirito.
Maria Elisa entrára para o recolhimento aos oito annos. Aos quatorze estava mulher, e não sei por que phenomeno do instincto sabia, pouco mais ou menos, qual era a vida cá de fóra! Se não é phenomeno, devemos acceitar a explicação natural do facto, como nol-a dão hoje as sinceras mães de familia, que alli foram educadas. Acontecia, porém, que nem todas eram innocentes como a filha do arcediago.
Quando esse momento vier, não o negues á infeliz Anna do Carmo, que irá mendigal-o á tua porta. Vivo na rua Direita n.º 25.» Esta carta, lida em sobresalto, produziu em Rosa uma sensação inqualificavel. Elisa, queria vêr esta carta, e a sua amiga não lh'a mostrava.
Esta palavra foi um abalo que fez vibrar todas as fibras de Elisa. O rosto incendiou-se-lhe d'aquelle encarnado do pudor ou da raiva. Esta sensação violenta não podia ser desapercebida. O visconde, que parecia estranho á conversação intima d'aquellas suppostas amigas, não o pôde ser á agitação febril de sua filha. Que tens, Elisa?! perguntou elle sobresaltado.
O cadete, mancebo de maus costumes, e votado engenhosamente a toda a casta de maroteira, acceitou o papel e estudou-o com muita habilidade. Era necessario que D. Maria Elisa o não visse para obviar aos embaraços muito naturaes em tal surpreza.
«Maria Elisa Sarmento de Athaide.» O senhor Antonio leu tres vezes a carta e entendeu o essencial. Uma das maiores difficuldades que zombaram da sua intelligencia foi a mais simples das cousas: a assignatura. Isto, pelos modos, cada qual assigna-se como quer! Pois eu hei de morrer, como nasci... Estas sensatas reflexões foram interrompidas pela senhora Angelica. Já recebeste resposta, Antonio?
Palavra Do Dia
Outros Procurando