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93 Viam-se em derredor ferver as praias Da gente, que a ver concorre leda; Luzem da fina púrpura as cabaias, Lustram os panos da tecida seda; Em lugar das guerreiras azagaias E do arco, que os cornos arremeda Da Lua, trazem ramos de palmeira, Dos que vencem, coroa verdadeira.

Havia um desenho allegorico, um viva a republica! outro, morra a D. Antonia! contas e um soneto bocagiano pela mão do Pitta e entre aquella lama o Astronomo morto era como a claridade das constellações, que luzem até no fundo das latrinas. Um rio, dir-se-hia um rio, com coisas tragicas á tona. a Arvore cresce e á medida que ella cria forças a Mouca se consomme. A tosse desconjuncta-a.

Para o lado d'onde o rio vem são collinas baixas, de fórmas arredondadas, cobertas da rama verde-negra dos pinheiros novos; em baixo, na espessura dos arvoredos, estão os casaes que dão áquelles logares melancolicos uma feição mais viva e humana com as suas alegres paredes caiadas que luzem ao sol, com os fumos das lareiras que pela tarde se azulam nos ares sempre claros e lavados.

ha sombra do Sol nas larangeiras da outra margem; e todas as noites o somno chega roubado! Mãe! As estrellas estão a mentir. Luzem quando mentem. Mentem quando luzem. Estão a luzir, ou mentem? ia a cuspir para o ceu! Mãe! a minha estrella é doida! Coube-me nas sortes a Estrella-doida! Mãe! dá-me um cavallo! Eu sou o gallope! Ha uma palmeira, Mãe! O que quer dizer um anel?

Vião ſe em derredor feruer as prayas Da gente, que a ver ſo concorre leda, Luzem da fina purpura as cabaias, Lustrão os panos da tecida ſeda: Em lugar de guerreiras a zagaias E do arco, que os cornos arremeda Da Lũa, trazem ramos de Palmeira, Dos que vencem coroa verdadeira.

Entretanto, nao ha maior prazer Do que, na placidez das duas horas, Ouvir e ver, entre o chiar das noras, No largo tanque as bicas a correr! Muito ao fundo, entre olmeiros seculares, Secca o rio! Em trez mezes d'estiagem, O seu leito é um atalho de passagem, Pedregosissimo, entre dois logares. Como lhe luzem seixos e burgaus Roliçõs!

Não! a tua morte será uma perpetua viagem: viverás nas grutas transparentes de luz, guardarás os thesouros mysteriosos, visitarás as cidades de coral que luzem no fundo do mar, amarás o corpo encantado d'algum louro principe, outr'ora pirata normando! Andarás dispersa no elemento, sombra infinita, alma da agua!

'Os olhos do primeiro homem deviam de ser verdes. 'O ceo é azul... 'A noite é negra... 'A terra e o mar são verdes... 'A noite é negra mas bella: e os teus olhos, Soledade, eram negros e bellos como a noite. 'Nas trevas da noite luzem as estrellas que são tam lindas... mas no fim de uma longa noite quem não suspira pelo dia? 'E que se vão... oh! que se vão emfim as estrellas!..

Luzem as brancas e purpúreas flores, Com que o brando Favonio a terra esmalta; O formoso jacintho alli não falta, Lembrado dos antiguos seus amores. Inda na flor se mostrão esculpidos Os gemidos: Aqui Flora Sempre mora; E com rosas Mais formosas, Com lirios e boninas mil fragrantes, Alegra os seus amores circumstantes.

E prevê-se a quéda fatal d'essa natureza stagnada e paludosa, atravez da qual os desejos insaciados luzem como os olhos de um tigre.

Palavra Do Dia

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