United States or Syria ? Vote for the TOP Country of the Week !


Por sinal que o Diabo, cansado de comprar almas inúteis para os seus fins de regenerar o mundo pelo espectáculo da tortura, não aceitou a oferta em condições excepcionais de preço, e Martinho, despeitado, pregou-lhe a maior descompostura que êle tem apanhado, desde Santo Agostinho! Riram com satisfação, na beleza gloriosa da manhã que os remoçava. Pobre camarada! continuou Duarte. Ao dr.

A eterna vaidade e vulgaridade mascarando-se de piedade e poesia, a surdez profunda a toda a beleza rial, inchada em abomináveis caricaturas daquilo que êles imaginam ser o carácter germânico, a absorpção de todo o amor de Deus ou do homem na impaciência de aplauso» feriam-no e repugnavam-lhe.

E caem desfeitas sobre as heras as flores que a primavera desfolhou, na vida curta e breve em que viveram seu sonho de candura e de beleza.

Êle voltou-se bruscamente, irritado contra aquela interrupção importuna que vinha quebrar-lhe o fio das lucubrações e fazê-lo reentrar de repente na realidade das coisas, mas logo se conteve diante da desdita duma mocidade e duma beleza que tôdas as brutalidades da luxúria iam contagiando e maculando; e, do fundo da sua bondade, ascendeu a emoção compassiva para tanta fragilidade e tanto infortúnio.

Qu'importa esse teu corpo, se não sente!? A alvura do teu colo sempre a arfar, Se não tem o calor que á gente, A força p'ra viver e para amar?! Amor, no teu olhar eu tenho lido aos poucos, Anceios exquisitos, sonhos loucos... E és fria como a louza em cemiterio! Envolta nesse manto de Beleza, Quando olho dos teus olhos a frieza, Eu quedo-me a scismar nesse misterio!

Não me abandoneis, Senhor, nesse deserto em que espíritos cruéis nos atormentam roubando aos nossos olhos a beleza! Dá-me, Senhor, os sonhos criadores! Possa eu ver as ninfas das nascentes, os faunos das florestas, e os tritões lançando

Veja que beleza, Frederico! convidava ela. E fazia um ramo que prendia, com alfinetes, na blusa de sêda uma sêda transparente que o tom sadio e casto da sua carne rosava.

Que beleza! murmurava Frederico, enlevado. Não é verdade? inquiria Nuno. Onde é que tu encontras êstes espectáculos, esta poesia, na cidade, em que tudo é tam pequenino, tam mesquinho, tam banal?

A princeza ouvia apenas um zumbido confuso, como os das abelhas, quando nos dias quentes se cruzam pelos jardins floridos. Colada a um tronco, palida como um ex-voto de cera, viu com pavor approximar-se d'ella uma das habitantes da floresta. Era porém, tamanha a sua beleza e a sua gracilidade, que o medo tombou do espirito da princeza. Pensava-se ver uma haste florida a andar.

Nas vindimas, era a primeira dos ranchos, vermelha do môsto que corre como sangue generoso, a bôca escancarada em risos e cantigas... Tinha um aspecto quasi tragico e uma beleza perturbante e assustadora de bacante.