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Atualizado: 12 de julho de 2025
A creança porém, fel-o com tal força, e o leite era tão abundante, que lhe sahiu em borbotões pela bocca e correndo pelo sólo além deu origem á via lactea e á açucena.
Vês, o nosso leito é este, Armado todo de flôres: E olha o tecto é de cypreste, Portas de cedro, tambem; Aqui não entra ninguem. Sou a rosa de Sarão, A açucena do val. Amada do coração, Entre as mais és tal e qual Uma açucena entre espinhos.
A deusa Aphrodite, que por ter nascido da espuma do mar se considerava de uma alvura sem egual, ao vêr a candidez da açucena ficou furiosa de despeito e, para se vingar da flôr, fez-lhe brotar do centro um enorme e feiissimo pistillo. Simbolisa a palmeira a victoria, a riqueza, a força, a resistencia e a belleza.
Riqueza é o coração que vós tocaste na perene harmonia incorruptível que é o vosso ser e vibra em todo o espaço e se espelha em luares e na açucena. Dai-me, Senhor, a graça de a sentir, e nessa graça os reinos infinitos a que ela e só ela nos conduz! Para que então eu possua toda a terra e seja meu todo e qualquer lugar que os meus pés calquem. Rolam fundas as águas nos caudais.
Amo-te porque és tão bella Como é bella a flôr mimosa Que viceja n'um jardim, A açucena ou o jasmim, O lyrio, o cravo, uma roza. Amo-te porque fascinas Com esse olhar fulgurante Que asseteia os corações, D'esses olhos dois carvões, A graça do teu semblante. Amo-te porque és bonita Com esse preto cabello, Em anneis fulvos, sedosos, Cobrindo os hombros formosos Fulgurante, crespo, bello.
Ao fim d'esse inverno escuro e pessimista, uma manhã que eu preguiçava na cama, sentindo através da vidraça cheia de sol ainda pallido um bafo de Primavera ainda timido Jacintho assomou á porta do meu quarto, revestido de flanellas leves, d'uma alvura de açucena.
Branca vinha triste, triste como a rôla namorada que vê fugir para longes terras o escolhido do seu coração, e pallida como a açucena batida pelo vendaval. Mas que bem que lhe ficava aquella pallidez, e como a alvura da face realçava a côr negra das roupas que vestira em signal de luto e de saudade!
Maria Luiza, a flôr predilecta do jardim do amôr do João da Alamêda, o anjo tutelar dos sonhos doirados d'esse mancebo que nem talvez por pensamentos lhe tivesse profanado a candura, essa mulher que alcançara d'um coração bondoso quanto amôr se pode dedicar a um ideal e quanta dedicação se pode prestar a um ente que vê deante de si o cháos horripilante da desgraça e da miseria Maria Luiza cedeu ás insidias do brazileiro, vergou á logica revoltante das suas palavras maleficas como a tenra açucena da encosta vergada ao sopro do Aquilão.
E quando, emfim, entrar na noite fria Do tumulo, onde nada se condemna, Do meu cadaver tirarás um dia O branco lyrio e a pudica açucena!... Taes os bens que offertas-te ás almas ternas, Simples, crentes em Deus, ideal fecundo...! E dás-lhes n'estas coisas sãs e eternas Bem mais riquezas do que aos reis do mundo!...
Que has de ser como a açucena Varrida pelo nordeste... E os prantos da minha pena Que hão de regar teu cypreste! Que ha de a terra agreste e dura Servir-te de ultimo leito... E a pedra da sepultura Quebrar teu corpo perfeito! E has de, emfim, ser devorada Na fria noute, entre os bichos... Ó tu que andas adorada, Como as santas sobre os nichos!...
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