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Eram dous luzeiros. Guay delle! Aquillo não era moura; era o tinhoso, resmungou o espadeleiro, fazendo o signal da cruz, o vigessimo talvez nessa noite. A modo que sim, tio Vasco. Cheira aqui a não sei que. Olhem! olhem! disse com voz abafada outro marinheiro, que se attrevera a approximar-se da margem, e de novo recuára atterrado. Olhem! olhem! Não veem na agua aquelle marulhar?

Em seguida á Lua vem finalmente os quatro elementos: o fogo e o ar, o vento e a neve Os quaes jazem mais a dentro, E tem co'o mar a terra por assento. Alem d'esta descripção, que é completa, ha por todo o poema allusões ao firmamento e aos seus brilhantes luzeiros, espectaculo maravilhoso e divino em que se enlevam os olhos do marinheiro durante as longas horas da noite.

Chegado á rua, os luzeiros da Baixa estontearam-n'o: via, extasiado, uma multidão febril, pelos passeios, os carros cheios de gente, e o indefinido rumor repercutíndo-se a distancia, entre pregões de jornaes e silvos de comboyos.

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Teria feito o que fez depois, independente de luzes que lhe mostrassem a nullidade e tyrannia dos votos de reclusão, castidade e pobreza. Esta macula é resgatada por nitidissimas paginas que manifestam o historiador avantajando-se ao romancista. Alli se admiram os luzeiros que chammejaram á volta da alma negra de João III e não vingaram esclarecel-a.

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Ha pouco acabei eu de ler os doze capitulos passados a quatro luzeiros do orbe litterario, e um d'elles, acabada a girandola dos elogios, teve a descocada impertinencia de me dizer uma cousa assim: Os teus romances do meio em diante adivinham-se. Ora essa! Adivinham-se, e coxeiam por isso. O sexto sentido do romancista é o invento da surpresa.

Sem luz o Triste, e sôfrego da alhêa, Razões fallaces imagina, e trama; Porém, risonha, não desmaia a Fama Q'entre os Luzeiros immortaes vaguêa: Não eu assim, que, atónito, e curvado, Teus sons adóro, magestoso Elmano, Pelos Salões Febêos extasiado! Vate, crédor do Século Romano! Digno Daquelle, a cuja sombra, e lado Cantava outr'ora o Cysne Mantuano! Por D. Gastão Fausto da Camara Coutinho.

Havia de pensar a leitora que o infeliz ia para as Fontainhas scismar na imagem de Corinna da Soledade, contar-lhe os seus infortunios sem pejo d'ella nem das estrellas, consubstancial-a em sua alma pelo mais facil dos processos que usam amantes imaginativos; em fim, haviam de pensar os meus amigos que Antonio d'Azevedo era um poeta como nós todos os que andamos de noite a namorar senhoras nos luzeiros do firmamento, como se isso servisse d'alguma coisa para o amanho da vida de cada um e de cada uma.

Com ser christão nascido nunca mais ajoelhára á cruz, ou se encommendára á Virgem. Quasi ao cabo do longo desterro anouteceu-lhe no deserto da Tentação ao atravessar pela terceira vez a Palestina. Valha-nos Maria Santissima!... De repente as areias inflammaram-se em um mar de fogo; o ceu cobriu-se de trevas; e nas pontas recortadas das altas rochas dançaram, crusando-se, milhares de luzeiros.

Palavra Do Dia

lodam

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