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Se eu vira agora cahir-me do ceo o meu tugurio e o meu quintal, coroados de ermo, como o Evangelista nas praias de Pathmos viu baixar do Empyrio a sua Jerusalem abraçada de muros de oiro, o tempo que n'estas palavras gasto aproveitara-o melhor, em correr para o meu refugio, beijal-o, replantal-o, aformosental-o.

Brilhae, como ilhas florídas, no meio do mar profundo de vicios, crimes, e horrores, que alaga, que abrange o mundo. Sêde o asylo das virtudes, do Eden a propria entrada, o enlace dos Ceos co'a terra, do Empyrio a sublime escada. ......................................... Prostrada aos pés da Cruz, ante a caveira, jaz solitaria a Egypcia. Rios descem de olhos lindos, que os ceos fitar não ousam,

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Para uma Virginia, este phantasma será Paulo; para um Paulo, Virginia; para um astronomo, um planeta, que elle, em nome do seu calculo, intima aos abysmos celestes lhe apresentem; os phantasmas das religiosas, são os anjos; os dos cenobitas, virgens do Empyrio; o dos artistas inspirados, a gloria na posteridade; o meu, tinha sido com effeito a Primavera, continuava a sel-o, mas agora humanada em figura feminil.

Em seus canticos não reina terreno vulgar affecto; é mais puro, é mais sublime de seus amores o objecto. O pensamento que as ouve, sai da térrea habitação, deixa os ares, das esphéras atravessa o turbilhão, do Empyrio as portas de oiro abertas á humanidade, rompe audaz, vai submergir-se no fulgor da Divindade.

Com as mãos unidas, em attitude de oração, o velho finado, subindo lentamente nos ares, parecia um d'esses prophetas que o Senhor Deus arrebatava para as alturas do Empyrio. «Quando chegou ao tecto, o tecto abriu-se como por encanto e o venerando finado continuou a sua magestosa ascensão na atmosphera que se esclarecia em torno d'elle, como se aquelle cadaver irradiasse luz.

De estrellas a accender-se o Empyrio se povôa; tal a fada Coimbra, a senhoril Lisboa, nest'hora a quem as olha, entram no escuro a abrir de luzeiros um labyrinto. ¡Ceos! ¡Não oiço eu troar... seus coches!... O que sinto é vento em selvas a rugir. Calae, fugi, ventos agrestes; sumi-vos, lampadas celestes; n'um seio a delirios prestes não susciteis mais tentações.

Palavra Do Dia

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