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Noto, gentil Marilia, os teus cabellos; E noto as faces de Jasmins, e rosas: Noto os teus olhos bellos; Os brancos dentes, e as feições mimosas. Quem fez huma obra tão perfeita, e linda, Minha bella Marilia, tambem póde Fazer os Ceos, e mais, se ha mais ainda. Vou retratar a Marilia, A Marilia meus amores; Porém como, se eu não vejo Quem me empreste as finas cores!

Escadas brancas de balaustradas ligavam as depressões de terreno; e por toda a parte uma grande alegria de flôres e de arvores viçosas, pinheiros, carvalhos, arbustos de folhas variados, jasmineiros trepadeiros, que sorriam, trementes, nos minusculos jasmins, entre a folhagem verde.

Ó belleza fatal que ha tanto tempo gabo: Se eu volvesse depois feito em jasmins do Cabo, Gentil metamorphose em que n'esta hora penso; Tu, felina mulher com garras de veludo Havias de trazer meu espirito, comtudo, Envolto muita vez nas dobras do teu lenço! Soltava hontem tarde um velho cão felpudo Uns doloridos ais, Em frente d'um palacio altivo, bello e mudo, Cerrado aos vendavaes.

Mas se aos vindouros Teu nome passa, He por graça Do Deos de amor, Que terno inflamma A mente, o peito Do teu Pastor. Em vão se virão Perlas mimosas, Jasmins, e rosas No rosto teu. Em vão terias Essas estrellas, E as tranças bellas Que o Ceo te dêo; Se em doce verso Não as cantasse O bom Dirceo. O voraz tempo Ligeiro corre: Com elle morre A perfeição.

Vêde a grinalda florida; vêde o ramo; estes jasmins, estes lirios, estas rosas, não são de seus jardins. Não devem sua existencia nem á terra nem ao Ceo, e nem zephyros nem fontes serviram no augmento seu. Formou-as arte engenhosa; poude mais que a Natureza; deu mais vida ás suas flores; prestou-lhes egual belleza.

Talvez, no dia em que baixaste Á terra, para ver a tua obra Vestido d'alvas vestes como pratas, Fosse eu, cobarde! a pequenina cobra Occulta entre jasmins que te mordeu... Quando ias a colher algum... de sobra! Outrora o sol ardia no alto céu, Pediste sombra á arvore n'um monte Que ergueu a rama e essa arvore... era eu! Quando o sol caía, á tarde, no horisonte, Todo vermelho como agora, vêde!

Dito por ella, o meu nome vae, de flôr em flôr, espalhar o perfume da sua bocca. Amas a mulher? Dar-te-hei as cortezãs vestidas de joias, como idolos antigos. Virão, de rojo, abraçar-te os joelhos, como escravas. E dos corpos alvos e brilhantes subirão perfumes que entontecem... Dos seus braços frescos, como as grinaldas que se entretecem com jasmins, fugirão as caricias.

pelo jardineiro que trouxera o ramo de jasmins soubera do seu regresso, que o Ricardo, conforme velhos habitos, em casa parava para dormir e comer, pouco fallava. Mas suppozera que se tinha aborrecido da vida e da gente que elle chamava ironicamente a gente fina, e por isso voltára ao ninho.

Essas, porém, não vivem no fundo dos rios da minha terra, estão, ahi, na cidade; vi hoje á tarde uma porção, quando fui com seu Esteves tomar o vapor. São as mulatinhas cheirosas a periperioca e jasmins, sabem? as verdadeiras yaras encantadas. Mas precisamente não é para o abysmo das aguas que arrastam a gente!...

E tomava-a no collo, sentava-se com ella á sombra das copadas tamarindeiras ou das laranjeiras em flor, cobria-a de beijos e affagos, entretecia-lhe corôas de jasmins e martyrios, e olhava-a, assim n'uma especie de adoração sublime e concentrada, talvez com a recordação nos filhinhos, que perdera, e que eram tambem pequeninos como a mimosa Magdalena.

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