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Conversámos sobre a minha posição, e vimos que elles nada podiam fazer por mim, porque estavam tambem sem recursos. Fui bastante absoluto empregando a palavra nada, porque se não tinham outra cousa a dar-me, tinham um soffrivel jantar, e eu tinha fome. Depois de saciar o meu voraz appetite, combinei com elles escrever ao missionario, a pedir-lhe fazendas para o pagamento aos remadôres.

JUDAS arrastando-a para o triclinio: Chamaste muito bem á minha ardente furia, Como o fogo voraz, cruel e deshumana, Que a Eva perverteu, e maculou Suzanna. MARIA com a voz estrangulada, luctando: Soccorro! Eleazar! JUDAS pondo-lhe a mão na bôca: Oh! cala-te! MARIA sem forças: Meu Deus! JUDAS achegando-a ao peito, lúbrico, antegosando a posse: Ah! como são gentis assim os olhos teus!

E n'este rosnar eterno, n'este diz tu direi eu, o crédor, que era judeu, enreda o outro n'um inferno como o inferno em que viveu. Se em meu derradeiro instante eu tiver crédor voraz, permitte, ó Deus, se te apraz, que por fique o tratante p'ra que eu, morto, viva em paz. que em folhetim do Diario de Noticias dirigira ao author phrases benevolas

Um braço invisivel parece encaminhar o nosso espirito á vasta mesa do refeitorio cisterciense, onde a gula monastica levanta castellos de comesana macissa, que o apetite voraz ha de em breve vencer e desmoronar.

Depois de um trabalho violento e aturado, parámos ás seis horas na margem de uma lagôa, em planicie recentemente queimada, onde não havia com que construir o mais pequeno abrigo. Tinha havido o cuidado de levar lenha, e com ella podémos assar carne, que eu comi com appetite voraz, por não ter ainda n'esse dia tomado alimento.

Se a borboleta do calix D'um lirio aos ares se ergueu, Lembras-me, estrella dos valles! Lirio do céo! Se inda um affecto em mim vive Entre os que mortos possuo, Lembras-me, sonho que eu tive! Lembras-me tu! Coimbra. Se eu fôra voraz lobo ou fera bruta D'entranhas más, instinctos deshumanos, Talvez o fructo então de teus enganos O não colhesses tu de face enxuta.

Mas se aos vindouros Teu nome passa, He por graça Do Deos de amor, Que terno inflamma A mente, o peito Do teu Pastor. Em vão se virão Perlas mimosas, Jasmins, e rosas No rosto teu. Em vão terias Essas estrellas, E as tranças bellas Que o Ceo te dêo; Se em doce verso Não as cantasse O bom Dirceo. O voraz tempo Ligeiro corre: Com elle morre A perfeição.

O voraz Tempo, Que o ferro come, Que aos mesmos Reinos Devora o nome, Tambem, Marilia, Tambem consome Dentro do peito Qualquer pezar. Ah não póde Ao meu tormento Por hum momento Allivio dar. Tambem, ó bella, Não ha quem viva Instantes breves Na chamma activa; Derrete ao bronze Sendo excessiva Ao mesmo seixo Faz estalar. Mas do amianto A fêbra dura Na chamma atura Sem se queimar.

Um risinho amarello, meio enfiado, tremia-lhe nos cantos dos labios, delgados e sumidos, revelando indiscretamente, que aquella bôcca voraz, era rasgada, como a do tubarão de orelha a orelha. O nariz expansivo e recurvo, como bico de ave da rapina, quasi que arremettia com os beiços, invadindo-os; e os dentes finos, juntos, e agudos, assimilhavam-se a duas serras parallelas.

He em mim que o voraz Tempo empolgou a mão forte; Se inda me mêcho em Poezia, He co'a ansia da morte; Cedo raivozos Crédores, A quem não curei as chagas, Darão a meus frios ossos, Em lugar de pranto, pragas; E outros, a que a carapuça Mesmo, sem mira, não erra, Dirão com gosto ao Coveiro =Enche-lhe a boca de terra.=

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