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Coitadinho! coitadinho! dizia o Libaninho, babando-se de ternura devota. Mas não se podia demorar, ia para a repartição! Adeus, filhinha, adeus! E batia com a sua mão papuda no hombro da S. Joanneira. Estás cada vez mais gordinha! Olha que rezei hontem a Salve-Rainha que tu me pediste, ingrata! A criada tinha entrado. Adeus, Ruça! Estás magrinha: pega-te com a Senhora Mãi dos Homens.

Morre-me a chamma, que me ferve n'alma, Se hydrogenio, se azóte, ou se oxigenio, Ousados vem barbarizar meus versos. Não te negão porém lugar, nem gloria, Lavoisier illustre, que hum momento Inda pediste ao barbaro Tyranno, Da vida, ai dor! que despiedado córta, Em que inda mais á Natureza abrisses, Nunca de todo, o sanctuario, aberto!

Tu não me pediste segredo. Nem me interessa que ella o não saiba. Pois bem; essa loura repudiou-me quando eu me propuz, e tomou amores com Eugenio de Mello. A hora da minha vingança havia de chegar, e chegou. Accendi-lhe um inferno de ciumes no coração, e a esta hora está ella esperando impaciente que eu lhe leve as minhas informações e as minhas ordens. Eu sabia isso.

Pegou Pedro Caminha no precioso autographo e com entono magestatico se dispoz a recitar: Muitas veses meus versos me pediste Que t'os mostrasse e nunca te mostrei; Em não pedir-te os teus, se bem sentiste, Entenderias porque t'os neguei: Da paga me temi; se a não tivera Muitas veses meus versos te lera. Subito rubor purpurea as faces de Souto Mayor.

Faz favor de recitar, se não é segredo! Recito: olhe se entende: Eras um anjo? Se o eras Que torvo facho do inferno Te queimou as azas? Diz: Porque, tão cedo, infeliz Cahes no abysmo eterno!... ETERNO! Entendeu? Não, senhor. Veja se entende agora: Eras pura, quando lagrimas Tu me déste, e me pediste... Tu choraste aqui, choravas... Mas porque? prophetisavas Este abysmo em que cahiste?

Talvez, no dia em que baixaste Á terra, para ver a tua obra Vestido d'alvas vestes como pratas, Fosse eu, cobarde! a pequenina cobra Occulta entre jasmins que te mordeu... Quando ias a colher algum... de sobra! Outrora o sol ardia no alto céu, Pediste sombra á arvore n'um monte Que ergueu a rama e essa arvore... era eu! Quando o sol caía, á tarde, no horisonte, Todo vermelho como agora, vêde!

Helena, sem a mais leve hesitação, acceitou o veneno das mãos do seu cumplice e tomou-o com assombrosa serenidade. Pago-te assim a minha divida disse ella Estamos quites. Se para me ajudares a vingar do monstro que me perdeu tivesses exigido a minha vida em troca, ter-t'a-hia sacrificado. Pediste, porém, o meu amor... e esse eu não podia conceder-t'o... Mas era-me preciso vingar-me. Perdoa-me!

Assim do velho Pelejador os derradeiros dias Derivam para o tumulo suaves, Rodeiados de affecto, e quando á terra A mão do tempo gastador o guia, Sobre a lousa a saudade ainda lhe esparze Flores, lagrymas, bençãos, que consolem Do defensor do fraco as cinzas frias. Pobre cruz! Pelejaste mil combates, Os gigantes combates dos tyrannos, E venceste. No solo libertado, Que pediste?

Quando o viu, veiu para elle promptamente, e, n'um movimento de jubilo, abraçou-o. Mas que feliz surpreza!... Tantas vezes me pediste que viesse ás tuas festas e tantas vezes recusei que algum dia havia de quebrar o encanto.

85 "Até que aqui no teu seguro porto, Cuja brandura e doce tratamento Dará saúde a um vivo, e vida a um morto, Nos trouxe a piedade do alto assento. Aqui repouso, aqui doce conforto, Nova quietação do pensamento Nos deste: e vês aqui, se atento ouviste, Te contei tudo quanto me pediste. 86 "Julgas agora, Rei, se houve no mundo Gentes que tais caminhos cometessem?