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Falla, falla! gritava elle vens ser minha esposa? fugiste a teu pai? esse tyranno teve compaixão de nós? Cala-te, meu filho! exclamava D. Maria... Estás enganado! «Enganado! pois esta não é a minha esposa?!» «O padre tomou-o pelo braço, e exclamou: Não, não é sua esposa... é esposa d'outro que seu pai lhe destinou!

Por fim o cavalleiro mais velho accommetteu o paço acastellado do contrario, e tomou-o á traição, deixando a cabeça do senhor cravada nas ameias. Aconteceu isto vespera de S. João, por alta noute, quando todos festejavam o bemdito Santo com fogueiras, cantigas e follias. O cavalleiro tinha um filho e um irmão. O filho de edade tenra; o irmão temido pela indole e pelo braço.

Approximando as producções dos poetas italianos das dos seus contemporaneos, de Miranda media bem a inferioridade da nossa poesia. Comprehendia e avaliava a necessidade de a vitalisar egualando-a com a grandiosidade epica que estava attingindo o espirito guerreiro dos portuguezes. Tomou-o o desejo de exaltar o pensamento revestindo-o de novas e vigorosas formas.

Alvaro esporeou o cavallo, cortou a vanguarda do cão, apeou-se gentilmente, apanhou o bichinho, que se agachava com medo, tomou-o no collo, e foi conduzil-o ás damas, que receberam a attenciosa delicadeza com o rubor na face. O leitor deve ter observado que estas damas perderam o antigo estylo.

Mas ouve: um dia havemos de fallar nós dois sos á vontade: tenho tanto que te dizer... nem tu sabes... Agora vamos, Carlos. E fallando assim, tomou-o pela mão e sahiu para o valle aberto, froixamente acclarado ja de myríadas de estrellas scintillantes no ceo azul. Quem vem ? Como entre dous litigantes nem sempre gosa o terceiro.

Maria tomou-o por agoiro. ¡Nunca ceo sem nuvem sobre alegrias humanas! Dois annos, pouco mais, durou a nossa união sempre harmoniosa e intima; sempre tal, qual m'a haviam promettido os meus devaneios poeticos tão ambiciosos.

Mas ouve: um dia havemos de fallar nós dois sos á vontade: tenho tanto que te dizer... nem tu sabes... Agora vamos, Carlos. E fallando assim, tomou-o pela mão e sahiu para o valle aberto, froixamente acclarado ja de myríadas de estrellas scintillantes no ceo azul. Quem vem ? Como entre dous litigantes nem sempre gosa o terceiro.

Olhava-o quando o sentiu mover-se, contorcendo-se. Num tremor de sobresalto enrijou os bracinhos, bateu as palhas com os pés rosados e rompeu num choro forte que repercutia no interior como se as pedras chorassem com elle, commovidas. Tomou-o Maria ao collo, acalentando-o ao calor do seio.

'Meu pae!.. Misericordia meu Deus! 'Misericordia, filho, e perdão para teu pae! Carlos levantou-se deliberadamente, veio ao velho, tomou-o a pêso nos braços, foi sentá-lo na cadeira que acabava de deixar, e pondo-se de joelhos, beijou-lhe a mão em silencio.

O que, meu filho?! repetiu ella. «A morte.» A sobresaltada senhora tomou-o nos braços, soltando vozes de afflicção. Vasco pediu-lhe silencio, subiu com a mãi esforçando-se por occultar o sangue, entraram ambos no quarto d'ella; e, duas horas depois, quem os espreitasse veria o filho abraçado aos joelhos da mãi, exclamando: «Salvou-me! Salvou-o?! como?! Esperem.