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Isto não é bem poetico; realmente não é. Assim que era tempo, ia para as côrtes, e recolhia com a maxima pontualidade a jantar; mas, se os negocios do estado implicavam á exactidão do repasto domestico, o funccionario, submissso ao sacrificio, não antepunha o gozo da familia aos deveres de cidadão estipendiado para a servir. A poesia aqui tambem não é que farte para um madrigal.

E em quanto uma raiz de lirio suga um craneo E uma pustula o perfume a um nectario, No azul celeste paira o corvo sanguinario, O tumulo suspenso, o esquife que se eleva, Brandindo em cada flanco uma foice de treva! .................... Dir-se-hia que o Destino, O velho Thug, o velho e tragico assassino, Depois de uma hecatombe insensata e brutal, A escondera, lançando em cima um madrigal, Um manto de verdura e corolas vermelhas, Todo estrellado do oiro em brasa das abelhas.

Vivacidade de expressão, galanteria e graça, podes vêr d'isso um modelo no madrigal, epigramma, ou como quizeres chamar-lhe, feito A uns olhos azues: Cáe a folha da rosa pudibunda, Cáe a rosa da face virginal, Cáe das nuvens a aguia moribunda, Cáe o sol na montanha occidental.

Senta-se: pega da penna, e o coração distilla por ella este fragmento de madrigal, que, a meu vêr, foi o ultimo que o sincero amor suggeriu em peito portuguez: Senhora de grão primor, Meu amor, Formosissima deidade, Arde meu peito em saudade, Quem fui hontem, não sou hoje; Minha alegria me foge, Se vos olho.

Antes d'abrir a carteira A noute de noivado A tortura das chimeras Tarde de verão Na cabeceira d'um leito Madrigal excentrico Aquella orgia O Visionario ou Som e Côr Madrigal funebre Debaixo d'uma janella A Selvagem A Lanterna Ultima phase da vida de D. Juan Ultima ceia de Falstaff Falstaff moderno Na rua Phantasias da lua O Selvagem O amor do vermelho A um corpo perfeito Carta ao Mar A lenda das rosas No enterro d'um coração A Joven Miss O doente romantico Quadra d'um desconhecido Em viagem Noutes de chuva Idylio meridional Duas quadras de Diogenes no album de Lais A Camelia negra A ultima serenada do Diabo A Musa verde Idyllio d'aldeia Carta ás estrellas Na folha d'um livro Os Brilhantes O Astrologo

Era isto indispensavel a um noviço, que, mais tarde, tivesse de cahir apaixonado aos pés mimosos de qualquer actriz sentimental. Eu então tinha gosto e geito para o namoro diziam-me os amigos! E esta fama veio de me ouvirem improvisar um madrigal á mais gentil e talentosa actriz d'esse tempo. Estava eu á porta do camarim do Dias, que tem um filho chamado Josué.

Não se póde cahir mais baixo em architectura do que nós cahimos quando, depois que o marquez de Pombal nos traduziu, em vulgar e arrastada prosa, os rococós de Luiz XV, que no original, pelo menos, eram florídos, recortados, caprichosos e galantes como um madrigal, esse stylo bastardo, hybrido, degenerando progressivamente e tomando presumpções de classico, chegou nos nossos dias até ao chafariz do passeio-público!

O ideal! palavra mystica; de gothica configuração; quasi impalpavel; espiritualista; impopular; que o artigo de fundo repelle; que desacreditaria o deputado do centro que a empregasse; que Victor Hugo adora e de que se riem os localistas; que não chega para um folhetim e que enche o maior poema; immensa aos olhos dos que a vêem com os olhos fechados e que nunca viram os que os trazem sempre arregalados; palavra pessima para uma rima de madrigal; palavra que faz desmaiar as beatas; grotesca num botequim; disforme numa sala; medonha numa assembleia de litteratos horacianos... decididamente v. exdevia odiar esta desgraçada palavra!

Ella quiz saber o meu nome. Tinha um sobrinho que tambem se chamava Theodorico; e isto foi como um fio subtil e forte que veio, do seu coração, enrodilhar-se no meu. Porque é que o cavalheiro não põe o guarda-chuva alli a um canto? disse-me ella, rindo. O brilho picante dos seus dentinhos miudos fez desabrochar dentro em mim uma flôr de madrigal.

Não se póde cahir mais baixo em architectura do que nós cahimos quando, depois que o marquez de Pombal nos traduziu, em vulgar e arrastada prosa, os rococós de Luiz XV, que no original, pelo menos, eram florídos, recortados, caprichosos e galantes como um madrigal, esse stylo bastardo, hybrido, degenerando progressivamente e tomando presumpções de classico, chegou nos nossos dias até ao chafariz do passeio-público!

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