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O sol se escondeu de traz do ultimo outeiro; desmaiaram os derradeiros clarões no topo da cruz de pedra; levantou-se por fim a lua sobre as campinas, e nenhum cavalleiro, ou sombra d'elle, se avista em larga distancia ao redor. No castello era vespera de noivado. Auzenda, a bella Auzenda, ia casar-se com Moço Ansures.

Ha de haver dez annos, Eixo trajava de galas. A solidão transformara-se subitamente em meigo theatro de harmonia e saudade. Os habitantes como que resuscitavam do seu antigo marasmo. Desvaneciam-se as trevas do sepulchro, perante o vivo esplendor d'uma aurora deslumbrante! Era um dia de festa, emfim, dia de noivado, sancto alvoroço, candida alegria!

Que pena que elle não podesse ser completamente feliz! No mais profundo da floresta architectam as avesinhas o seu palacio de amor: afofam-n'o de plumas soltas, e de folhas verdes. Escondem-se assim das vistas curiosas, e celebram na profundesa do bosque o idyllio da sua felicidade. Em deredor ouve-se ás vezes um cantico, uma nota perdida; é uma phrase, uma estrophe do poema do noivado.

Porque tu estás feita psalmeadora No côro das egrejas porque bates No peito, em vez de erguer dominadora A tua mão em meio de combates, E livre e bella, oh Hespanha, olhar os céos Procurando por teu novo Deus! Como nos amaremos, doce amiga! Como então amaremos! que noivado O nosso não será!... Não tem a espiga No campo côr melhor, nem mais doirado Esplendor, do que tu, bella inimiga.

Mal julgara aquella gente, que tivera ido brindar tão esplendido noivado que tão cedo havia de acompanhar o cadaver do sympathico Fernando á sua derradeira morada!

Ah! que a Amelinha Bastos essa é que fôra feliz! Um bello casamento! E então o vestido do noivado, que dinheirão!... Mas nem por isso estava bonita, não lhe parecia? Que sim respondia desdenhoso. E sempre teve um dia mais desagradavel: chuva, sempre chuva! era insopportavel; apesar do trem, tinha-se toda salpicado de lama!

Disse o negociante que recebera ordem de entregar trinta contos de reis fracos a Antonio d'Azevedo, por mandado de Fernando de Athaide, accrescentando que era tal quantia a prenda de noivado que a senhora D. Felismina offerecia a sua irman. O bacharel disse ao negociante que conservasse em sua mão a quantia, até lhe ser pedida.

Os olhos, as feições o os modos eram exactamente os do cavalleiro assassinado havia quatorze annos; porem os cabellos e as barbas brancas lembravam, que por cima do seu corpo passára o frio da sepultura. Alguns dos que o viram desejaram fugir, mas, petreficados por um poder occulto, não poderam mover-se. O horror gelava a todos. Enterro por noivado Aqui Fr. Munio fez uma pequena pausa.

Esta usança das familias de bem, desconhecida a João José Dias, fôra lembrança da previdente D. Angelica: o fim era relacionar sua filha com as familias mais tractaveis de Basto, para que estas visitando-a, segundo o ceremonial, a distrahissem das melancolias do noivado.

Nossos desejos para ti, oh fria, Se erguem, bem como os braços do proscrito Para as bandas da patria, noite e dia. Podes fugir... nossa alma, delirante, Seguir-te-ha a travez do infinito, Até voltar comtigo, triumphante! Oh! o noivado barbaro! o noivado Sublime! aonde os céos, os céos ingentes, Serão leito de amor, tendo pendentes Os astros por docel e cortinado!